11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16682 - TENDÊNCIA DA PROPORÇÃO DE MIGRAÇÃO PARA DIAGNÓSTICO DE HANSENÍASE NO BRASIL RAYSSA NOGUEIRA RODRIGUES - UFMG, ISABELA DE CAUX BUENO - UFMG, KLEANE MARIA DA FONSECA AZEVEDO ARAÚJO - UFCG/UFMG, HELOISY ALVES DE MEDEIROS LEANO - UFCG/UFMG, FERNANDA BEATRIZ FERREIRA GOMES - PBH, KARINE CHAVES PEREIRA - UFV, GABRIELA DE CÁSSIA RIBEIRO - UFVJM, FRANCISCO CARLOS FÉLIX LANA - UFMG
Objetivo: Analisar a tendência da proporção de migração para o diagnóstico da hanseníase no Brasil, período de 2001 a 2015. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico misto de caráter analítico. Utilizou-se como unidades de análise os 5.565 municípios brasileiros. As informações dos casos novos de hanseníase notificados entre 2001 e 2015 foram obtidas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Para a análise de tendência, foi utilizado o modelo de análise linear generalizado de Prais-Winsten. Resultados: Apresentaram maior proporção de casos de hanseníase diagnosticados fora do seu município de residência os estados do Amapá (24,95%), Rio Grande do Norte (21,78%) e Rio Grande do Sul (20,29%) e menor, Mato Grosso do Sul (4,72%), Mato Grosso (2,51%) e Distrito Federal (1,08%). Embora o Distrito Federal tenha apresentado menor proporção, a tendência foi crescente, diferente de Mato Grosso do Sul, que apresentou tendência decrescente e do Mato Grosso, estacionária. Entre aqueles com a maior proporção de casos diagnosticados fora do seu município de residência, Rio Grande do Norte chama a atenção. Na análise estatística, o estado apresentou tendência crescente para o indicador. Enquanto o Amapá e Rio Grande do Sul, tendência estacionária. Conclusões: Os dados refletem lacunas na descentralização das ações de controle da hanseníase, em especial na realização do diagnóstico, fato que pode ser explicado pela baixa expansão da Estratégia Saúda da Família em algumas regiões e/ou uma melhor qualidade no serviço de saúde no município de notificação.
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