11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16715 - STREPTOCOCCUS DO GRUPO B NAS GESTANTES EM HOSPITAL FILANTRÓPICO, SALVADOR, BA. LUANA MUNIZ RIBEIRO RODRIGUES - UNEB, ROSA MALENA FAGUNDES XAVIER - UNEB, VALNÉLIA FRAGA DA SILVA - HOSPITAL PORTUGUÊS DA BAHIA, GERSON DA GOSTA LEITE JUNIOR - HOSPITAL PORTUGUÊS
Analisar a prevalência de mulheres grávidas colonizadas pelo Streptococcus do Grupo B (EGB) em um hospital filantrópico de Salvador-Ba. Foi realizado um estudo de corte transversal retrospectivo descritivo no período de 01 de janeiro a 06 de março de 2014, mediante coleta dados em prontuários eletrônicos. As variáveis estudadas foram relacionadas às características sociodemográficas, clinicas, aspectos sobre a colonização materna pelo EGB; critérios de risco (idade gestacional<37 semanas, bolsa rota superior a 18horas, temperatura intraparto superior a 38 graus, presença de ITU na gestação causada pelo EGB, coromnionite e história de infecção neonatal anterior por EGB). Observou-se que, das 514 gestantes selecionadas, 446 (87%) apresentaram colonização indeterminada para o EGB, 21 (4%) apresentaram colonização positiva e 47 (9%) apresentaram colonização negativa; das 446 gestantes que possuíam colonização indeterminada, 392 (88%) não possuíam fatores de risco associado à gestação e 54 gestantes (12%) possuíam um ou mais fatores de risco. Das 21 gestantes com colonização positiva para o EGB, 19 (90%) não tiveram antibioticoprofilaxia intraparto correta; das 446 gestantes com colonização indeterminada, 50 (11,21%) não tiveram antibioticoprofilaxia intraparto correta e em 392 (88%) das gestantes não foi realizado o uso de antibioticoprofilatico intraparto, pois não possuíam fatores de risco associados. A qualificação dos profissionais da saúde e o rastreio universal das mulheres entre a 35 e 37 semanas de gestação são aspectos importantes que devem ser desenvolvidos nas instituições de saúde para o cuidado integral às gestantes.
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