11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17062 - SÍNDROME METABÓLICA E RISCO CARDIOVASCULAR AVALIADO PELA PROTEÍNA C-REATIVA ULTRASSENSÍVEL DANIELLE FRANKLIN DE CARVALHO - UEPB, EMÍLIA SAMPAIO ROCHA - UEPB, CARLA CAMPOS MUNIS MEDEIROS - UEPB, CAMILLA RIBEIRO LIMA DE FARIAS - UFPE, AMANDA SOARES - UEPB, NATALY CÉZAR DE LIMA LINS - UEPB
Objetivo: avaliar a relação da síndrome metabólica com o risco cardiovascular (RCV) através da proteína C-reativa ultrassensível (PCR-u). Métodos: estudo transversal realizado com 583 adolescentes de escolas públicas do ensino médio do município de Campina Grande, Paraíba. Foi aplicado um formulário (informações socioeconômicas, demográficas e de estilo de vida); realizada antropometria e coleta sanguínea. Os dados foram analisados no SPSS, versão 22. Resultados: a maioria da amostra era do sexo feminino (66,8%), de cor branca (67,5%), destacando-se uma baixa porcentagem de tabagistas (1,9%). Ao se avaliar os dados clínicos, foi visto que um maior percentual dos adolescentes apresentou valores dentro da normalidade para pressão arterial (84,2%), circunferência abdominal (96,0%), colesterol HDL (58,5%), colesterol n-HDL (83,2%) e triglicerídeos (77,8%). Entretanto, chama à atenção a alteração do HDL-c, que mostrou valores abaixo do desejável para quase metade (41,5%) da população estudada. Verificou-se uma prevalência de 4,7% de síndrome metabólica na amostra e um total de 4,0% de PCR-u alterada. Verificou-se associação da síndrome metabólica e RCV (p<0,01). A análise por sexo mostrou que ser do sexo masculino implica em maior risco de apresentar alteração da pressão arterial (RC=3,507; IC95%=2,212-5,561) e, também, de apresentar síndrome metabólica (RC=2,263; IC95%=1,042-4,917). Já ser do sexo feminino resulta em maior risco de ter alteração no HDL-c (RC=2,786; IC95%=1,949-3,982). Conclusão: A presença de síndrome metabólica implica em aumento do risco cardiovascular avaliado pela PCR-u, já em população de adolescentes.
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