11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17135 - UM SISTEMA DE VIGILÂNCIA LONGITUDINAL DE REAÇÕES HANSÊNICAS. HAROLDO JOSÉ DE MATOS - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, SUELEN A. ALCÂNTARA - CESUPA, MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO A. SILVESTRE - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, LUANA N. C. LIMA - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO ALMEIDA - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, LANNA XANTIPA - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS
Objetivos. Um dos aspectos mais intrigantes da epidemiologia clínica da hanseníase é o surgimento de reações hansênicas. Há duas formas de reação hansênica classicamente reconhecidas: (a) reação reversa –conhecida como reação tipo I; e (b) eritema nodoso – reação tipo II. O objetivo deste estudo foi propor um sistema de vigilância para reações hansênicas.
Métodos. A partir de 2014, foi desenvolvido um sistema de vigilância de reações hansênicas, baseado no Epi Info. Esse sistema permite o relacionamento dinâmico com o SINAN, e atualmente há uma versão do mesmo para Android e IOs.
Resultados. Em 2014, foram analisados os desfechos dos casos de reação hansênica entre os pacientes de hanseníase acompanhados no IEC. Dos 44 pacientes com diagnóstico de hanseníase, sete apresentaram algum tipo de reação hansênica (16,28% - IC 95%: 6,81-30,70%). A prevalência está de acordo com outros dados da literatura. Quatro (57,14%) apresentaram reações do tipo II, e três (42,86%) apresentaram reação do tipo I. Cinco (71,43%) eram do sexo feminino, enquanto 2 (28,57%) eram do sexo masculino. Os pacientes multibacilares (6) apresentaram uma taxa maior de reações do que os pacientes paucibacilares (1), (85,71% x 14,29%), confirmando também dados da literatura. Um dado interessante dos resultados é que a maioria dos pacientes com reações (5 em 7 (71,42%) ) provinha de municípios do interior do estado.
Conclusão. É muito importante o diagnóstico precoce das reações hansênicas devido ao dano neural associado a elas, daí a relevância do sistema proposto.
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