11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17352 - EXCESSO DE PESO E OBESIDADE ABDOMINAL EM MULHERES ADULTAS DE QUILOMBOS DO MARANHÃO LUANA LOPES PADILHA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, VICTOR NOGUEIRA DA CRUZ SILVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, GLENDA PEREIRA COSTA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, LUANA DOS ANJOS OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, NÁDIA CAROLINE DE MOURA MATIAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, MARIA TEREZA BORGES ARAUJO FROTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
Objetivos: Analisar o estado nutricional, estimando a prevalência de excesso de peso e de obesidade abdominal e investigando os fatores associados em mulheres quilombolas do Maranhão. Métodos: Estudo transversal com 295 mulheres adultas de 19 a 49 anos de idade em 27 comunidades remanescentes de quilombos dos municípios de Penalva e Viana, Maranhão, 2015. Os dados socioeconômicos e demográficos foram coletados por meio de questionário adaptado. A antropometria seguiu técnicas e padrões de referência para classificação do índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), razão cintura quadril (RCQ) e razão cintura estatura (RCE). Resultados: As prevalências de excesso de peso e de obesidade corporal segundo IMC foram, respectivamente, 27,12% e 14,24%, enquanto a de CC aumentada (≥80 cm) foi de 38,92%, de RCQ elevada (≥0,85) de 33,56% e de RCE aumentada (≥0,53) foi de 35,59%. O excesso de peso e a obesidade abdominal foram mais prevalentes nas mulheres com 30 anos ou mais de idade (n=101) do que nas mais novas (n=194): IMC (RP=1,74; IC 95%: 1.22-2.49; p=0,002); CC elevada (RP=1,96; IC 95%: 1.36-2.82; p<0,0001); RCQ elevada (RP=2,08; IC 95%: 1,38-3,04; p<0,0001) e RCE aumentada (RP=2,15; IC 95%: 1,50-3,22; p<0,0001). Não foram observadas associações estatisticamente significantes entre o excesso de peso e a obesidade abdominal com os outros aspectos socioeconômicos e demográficos avaliados. Conclusões: As prevalências desses desfechos foram elevadas nestas mulheres de alta vulnerabilidade social, indicando a necessidade de ações específicas de prevenção e controle da obesidade nessas comunidades.
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