11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17355 - PROBLEMAS COM O SONO E COMPORTAMENTOS DO ESTILO DE VIDA NA POPULAÇÃO BRASILEIRA NATHANE BEATRYS DOS SANTOS RAMOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, ANA LUISA COSTA DA SILVA FREITAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, ANA PAULA MURARO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, ANNA PAULA DE MATOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, JÉSSIKA PATATAS DE ARRUDA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, NAIARA FERRAZ MOREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GRANDE DOURADOS, MÁRCIA GONÇALVES FERREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, PAULO ROGÉRIO MELO RODRIGUES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Objetivo: Estimar a frequência de problemas com o sono e associação com comportamentos de risco relacionados ao estilo de vida na população brasileira.
Métodos: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, inquérito de base domiciliar com representatividade nacional, realizado em 2013 no Brasil, com amostra de 60.202 indivíduos (52,9% do sexo feminino). O desfecho foi obtido pela pergunta “Nas duas últimas semanas, com que frequência o(a) Sr(a) teve problemas no sono, como dificuldade para adormecer, acordar frequentemente à noite ou dormir mais do que de costume?”. Os comportamentos avaliados foram: tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, inatividade física e sedentarismo. Nas estimativas considerou-se a amostragem complexa e o efeito do desenho do estudo.
Resultados: A frequência de problemas com o sono em “mais da metade dos dias/quase todos os dias” foi observada em 14,9% da população, sendo mais frequente entre as mulheres (18,2 vs 11,2%, p<0,01) comparadas aos homens, com o aumento da idade (18-24 anos: 10,0%, 25-39 anos: 12,0%, 40-59 anos: 17,6% e ≥60 anos: 19,3%, p<0,01) e entre os indivíduos que fumavam (19,4 vs 14,1%), que não praticavam atividade física (16,1 vs 12,4%) e que passavam três horas ou mais vendo TV (17,1 vs 14,0%), comparados aos que não apresentavam esses hábitos (p<0,01 para todas). Não foi observada associação significativa com o consumo de bebidas alcoólicas (p=0,46).
Conclusão: A frequência de problemas com o sono apresentou associação significativa com comportamentos de risco à saúde, indicando a necessidade de mudanças no estilo de vida da população brasileira.
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