11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17475 - VALIDADE ENTRE CRITÉRIOS NORMATIVOS E SUBJETIVOS DA NECESSIDADE DE USO DE PRÓTESE DENTÁRIA LUCAS FERNANDO RODRIGUES DOS SANTOS - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE), EMANUELLA PEREIRA CARVALHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE), RAYSSA PEIXOTO ACCIOLY SOARES - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE), THALITA CECÍLIA SALES DE ARAÚJO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE), NÉLIO MANOEL LUIZ DE SÁ JÚNIOR - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE), WAYNER VIEIRA DE SOUZA - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES (CPQAM), CARLOS FEITOSA LUNA - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES (CPQAM), EDYELLEM VIRGÍNIA CAVALCANTE MANGUEIRA - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES (CPQAM), CLEYSIANE GONÇALVES FARIAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE), RAFAEL DA SILVEIRA MOREIRA - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES (CPQAM)
Objetivo: Determinar a validade/concordância da autopercepção da necessidade de uso de prótese dentária, identificando a sensibilidade, especificidade, acurácia e valores preditivos relacionados ao critério normativo, além dos fatores associados a esta validade em idosos na Região Metropolitana de Recife.
Métodos: Pesquisa transversal de base populacional realizado na Região Metropolitana de Recife, em uma amostra aleatória de 796 idosos (65 a 74 anos). Foram realizados exames bucais clínicos e entrevistas estruturadas. A variável dependente foi a acurácia entre as respostas normativas (exame clínico) e autorreferidas (indivíduo) com relação à necessidade de prótese. As variáveis independentes foram divididas nos blocos: socioeconômico, acesso aos serviços de saúde bucal e autopercepção da saúde bucal. Foram utilizados modelos hierarquizados de regressão logística simples e múltiplo com nível de significância de 5%.
Resultados: Com relação à necessidade de prótese total, a acurácia foi de 80,6%. Existe uma elevada concordância entre necessidade de prótese entre os idosos residentes no Município de Recife (85,2%) e entre aqueles que possuíam mais de oito anos de estudos (94,6%). Teve maior acurácia indivíduos que tinham ido ao dentista a menos de um ano, ou seja, com maior frequência (90,3%) e que visitavam motivados por revisão (93,7%).
Conclusões: Embora tenha ocorrido uma alta acurácia geral, observou-se diferenças segundo a idade, gênero, cor da pele, local da última consulta odontológica, escolaridade e o porte municipal. Estes achados sugerem componentes culturais e contextuais que afetam a autopercepção tanto da satisfação com a saúde bucal quanto com a concordância entre os critérios normativos e subjetivos.
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