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Sessão de Poster

11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações

17477 - SELÊNIO SÉRICO E ASMA ATÓPICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE SÃO FRANCISCO DO CONDE-BA
JÚLIA CAFFÉ OLIVEIRA UZÊDA - ESCOLA DE NUTRIÇÃO UFBA, KARINE BRITO BECK DA SILVA - ESCOLA DE NUTRIÇÃO UFBA, ALINE DOS SANTOS ROCHA - ESCOLA DE NUTRIÇÃO UFBA, JANAÍNA VIEIRA DE ARAÚJO - ESCOLA DE NUTRIÇÃO UFBA, MARIANA BRANDÃO DAS NEVES - ESCOLA DE NUTRIÇÃO UFBA, ANA CAROLINE DE OLIVEIRA SANTOS - ESCOLA DE NUTRIÇÃO UFBA


Objetivo: avaliar a relação entre selênio sérico com asma e atopia em crianças e adolescentes matriculadas na rede pública de São Francisco do Conde-Bahia. Métodos: Estudo de corte transversal, onde participaram 477 indivíduos com idade entre 6 a 12 anos, residentes em São Francisco do Conde-Bahia. Realizou-se coleta sanguínea para a avaliação dos níveis séricos de selênio e IgE. Foram utilizados dados do questionário modificado ISAAC FASE III aplicado aos pais ou responsáveis pela criança, para determinar a prevalência e gravidade de asma. A atópia foi identificada através de presença de IgE sérica específica para aerolérgenos ambientais. Utilizou-se o Teste T de Student para estimar a diferença de selênio segundo asma, de acordo com estado antropométrico. Adotaram-se testes bicaudais e um nível de significância de 5%. Utilizou-se o software StatisticalPackage for the Social Sciences – SPSS, v. 17.0. Resultados: A prevalência de asma atópica entre os estudantes examinad os foi de 44,6% e verificou-se ainda que a concentração média de selênio sérico foi de 55,08 mg/L. Os dados apontam ainda diferença estatisticamente significante dos níveis séricos de selênio entre os adolescentes com de excesso de peso e atopia quando comparados com os não atópicos (p=0,021). Conclusão: Os resultados apontaram uma relação estatisticamente significante entre a média dos níveis de selênio sérico entre estudantes com excesso de peso que apresentavam asma atópica. Foi possível também identificar que o estado nutricional tem uma relação direta com a asma, contudo são necessários mais estudos que evidenciem melhor a relação entre selênio e asma.


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