11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17495 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS PÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM UM HOSPITAL DE CURITIBA GISELE DE PAULA E SILVA CARNEIRO MENDES DE SOUZA - UFPR, LETICIA MARA MARCA - UFPR, MILENE ZANONI DA SILVA VOSGERAU - UFPR, DOROTEIA APARECIDA HOFELMANN - UFPR, YANNA DANTAS RATTMANN - UFPR
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes que realizaram transplante de medula óssea (TMO) no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC/UFPR) entre 2011 e 2015 e vieram a óbito durante o período de internação do procedimento. Métodos: Pesquisa descritiva exploratória com fonte de dados secundária, viabilizada por meio do acesso ao Sistema de Informações Hospitalares. Resultados: Ao longo dos cinco anos o CHC/UFPR atendeu 417 pacientes para a realização do TMO. Desses pacientes, 90,89% obtiveram alta médica, enquanto 9,11% foram a óbito. Destes, havia 50% de cada sexo, 71% estavam na faixa adulta (18 a 59 anos), 61,58% se identificaram como brancos, e realizaram, na mesma proporção (47,37%) TMO alogênico aparentado e TMO alogênico não aparentado. Quanto à ocupação identificou-se falha de notificação, uma vez que constava somente para 25,60% dos pacientes. As principais ocupações foram: estudante, trabalhadores de serviços domésticos em geral, aposentados e professores. Os principais diagnósticos de base foram leucemia linfóide aguda e anemia aplástica adquirida. As causas mais frequentes de óbito foram parada cardiorrespiratória (17,19%), insuficiência respiratória (10,94%) e falência múltipla de órgãos (10,94%). Conclusões: A caracterização do perfil dos pacientes que vieram a óbito durante a internação para a realização do TMO pode evidenciar quais são as características capazes de tornar o indivíduo mais predisposto a riscos do procedimento, revelando subgrupos que exigem maior cuidado durante o internamento para a realização do TMO.
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