11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17551 - ENTEROBACTÉRIAS PRODUTORAS DE CARBAPENEMASE EM UM HOSPITAL DE ENSINO CLINTON FABIO GOMES DA SILVA - FAMERP, ANDRESSA BATISTA ZEQUINI - FUNFARME, ANDREA CECÍLIA RODRIGUES MESTRINARI - FUNFARME, ISABELA DE SOUZA COLOMBO - FUNFARME, FRANCISCO INALDO MENDES DA SILVA JÚNIOR - FUNFARME, LUCIANA ELENA TIRELLI KALTENBACHER - FUNFARME, MÁRCIA WAKAI CATELAN - FUNFARME, MELISSA MAIA BRAZ - FUNFARME, LUANA LAIS FEMINA - FUNFARME, JOÃO PAULO LOPES DA SILVA - UEPB, LUCIANA SOUZA JORGE - FUNFARME
Objetivo: Avaliar a incidência de enterobactérias resistentes a carbapenêmicos (ERC) em um hospital escola. Métodos: Estudo retrospectivo, com análise de prontuário eletrônico dos portadores de ERC que foram internados em um hospital quaternário do Noroeste Paulista, de aproximadamente 810 leitos. Resultados: Setecentos e vinte pacientes apresentaram amostras positivas para ERC, sendo 556 (77,2%) de aquisição hospitalar nesse serviço (positividade das culturas após 72 horas de internação). Dos 556 pacientes, 292 (52,5%) tiveram ERC somente em cultura de swab de vigilância e foram alocados em leitos padronizados para precaução de contato, e 264 (47,5%) apresentaram em amostras clínicas, 156 dos 264 (59,1%) receberam terapia antimicrobiana específica para ERC. Trinta e sete pacientes (34,2%) não receberam tratamento devido a alta ou óbito prévios ao resultado das culturas, 9 (8,4%) pacientes já estavam uso de Polimixina para outros micro-organismos no momento da positividade para ERC e 62 (57,4%) pacientes amostras foram consideradas como colonização. Das 264 amostras positivas, 96 (36,4%) foram de urina, 86 (32,6%) de aspirado traqueal, 29 (11%) de sangue e 53 (20%) outros materiais. Cento e onze (42,0%) cepas foram resistentes a Polimixina. Das ERC isoladas, 235 (89,0%) foram Klebsiella pneumoniae, 28 (10,6%) Enterobacter cloacae e 1 (0,4%) Serratia marcescens. Conclusões: A emergência de multirresistência microbiana é um problema de saúde pública e sua vigilância é fundamental devido à escassez de novos antimicrobianos, alta mortalidade e aumento dos custos hospitalares, além da sobrevida longa e disseminação desses micro-organismos no ambiente hospitalar.
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