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Sessão de Poster

11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações

17655 - PREVALÊNCIA DE HIPERCOLESTEROLEMIA E HIPERTRIGLICERIDEMIA EM ADULTOS DE RIO BRANCO, ACRE
ALINE FERNANDA SILVA SAMPAIO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE (UFAC), THATIANA LAMEIRA MACIEL AMARAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE (UFAC), ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SERGIO AROUCA (ENSP/FIOCRUZ), MAURÍCIO TEIXEIRA LEITE DE VASCONCELOS - ESCOLA NACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS, FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, RIO DE JANEIRO, BRASIL, GINA TORRES REGO MONTEIRO - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SERGIO AROUCA (ENSP/FIOCRUZ)


Objetivo: Estimar a prevalência de hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia segundo características sociodemográficas e de saúde em adultos de Rio Branco, Acre. Métodos: Inquérito populacional, realizado nas zonas urbana e rural do município de Rio Branco, Acre. Foram entrevistados 685 indivíduos de 18 a 59 anos de idade sobre condições socioeconômicas e demográficas, hábitos de vida e morbidades, e foram realizadas a aferição da pressão arterial, das medidas antropométricas e coleta de sangue, para análise de colesterol total e de triglicerídeos. A hipertrigliceridemia isolada e a hipercolesterolemia isolada foram determinadas segundo a ocorrência de níveis anormais de triglicerídeos (≥150 mg/dl) e colesterol total (≥200 mg/dl). Resultados: A prevalência de hipercolesterolemia foi de 37,6% e de hipertrigliceridemia de 34,8%. A hipercolesterolemia obteve maior prevalência nos indivíduos de 50-59 anos (61,7%), cor da pele branca (38,2%), nível de escolaridade até o ensino fundamental (39,1%), tabagistas (40,1%), sedentários (41,8%), diabéticos (69,6%), hipertensos (64%), obesos (49,3%) e naqueles com autoavaliação de saúde ruim/muito ruim (38,4%). As maiores prevalências de hipertrigliceridemia foram observadas nos homens (37,7%), na faixa etária de 40-49 anos (50,3%), cor da pele negra/indígena/amarela (39%), nível escolaridade até o ensino fundamental (35%), tabagistas (41,9%), que consumiam bebidas alcoólicas (37,9%), sedentários (41,9%), diabéticos (61%), hipertensos (53,9%), obesos (51,2%) e naqueles com autoavaliação de saúde ruim/muito ruim (38,7%). Conclusão: Os resultados apontam a necessidade de intervenções que promovam hábitos de vida saudáveis que levem à redução da hipertrigliceridemia e da hipercolesterolemia, com vistas a prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas, em especial as cardiovasculares.


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