11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17677 - RELAÇÃO ENTRE SIBILÂNCIA RECORRENTE GRAVE EM PRÉ-ESCOLARES E TIPO DE PARTO STEPHANIE LASSO VARGAS - MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA, LUISA BECKER SAVASTANO - MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA, LETICIA LAMBERT - MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA, ETIENNE DUIM - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA - MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA, VERA ESTEVES VAGNOZZI RULLO - MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA
Estudos mostram que o parto normal pode proteger do desenvolvimento de asma, sugerindo que o microbioma da flora vaginal e intestinal materna possa interferir na resposta de tolerância imunológica na infância. Objetivo: Verificar relação entre parto normal e sibilância grave em pré-escolares. Método: Estudo coorte retrospectivo com avaliação de prontuários de ambulatório de referência na Baixada Santista, entre 2015 e 2017. Sibilância recorrente (SR) foi definida pela presença de três ou mais episódios de sibilância ou de sua persistência por no mínimo um mês e sibilância recorrente grave (SRG) foi considerada a sibilância não controlada apesar de elevadas doses de cortiosteroide inalatório ou com indicação de internação. Análise descritiva das características de crianças nascidas de parto normal ou cesárea com sibilância recorrente grave. Para verificar associação entre desfecho e a variável de interesse utilizou-se teste exato de Fisher e Regressão de Poisson para análise ajustada. Assumiu-se significância de 5%. Resultados: Foram avaliados prontuários de 150 crianças, com idade até 5 anos, sendo a amostra composta prioritariamente de meninos (66,7%), 46(55,4%) dos recém-nascidos que nasceram de parto normal também apresentaram SRG, sendo que esta proporção foi de 34,3% para nascidos de parto cesáreo (0.013). Foi observada associação entre parto normal e a presença de SRG, no entanto em análise múltipla esta relação desaparece. Conclusão: Ao analisar o parto normal isoladamente e sua influencia na SRG na idade pré-escolar, essa pareceu estar associada a SRG como um fator de risco, entretanto quando controlada por outros fatores perdeu a significância.
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