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Sessão de Poster
11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17749 - VALIDAÇÃO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES EM COORTE HIV POSITIVO DO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS JÉSSICA MÜLLER DE FARIA - GRADUANDA MEDICINA UFRJ, ALUNA DE IC PIBIC, PROCC-FIOCRUZ, RODRIGO DE CARVALHO MOREIRA - MESTRE PELO INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS, INI, SANDRA W. CARDOSO - INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS- INI, FIOCRUZ, RONALDO I. MOREIRA - INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS- INI, FIOCRUZ, SAYONARA RIBEIRO - INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS- INI, FIOCRUZ, VALDILÉA G. VELOSO - INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS- INI, FIOCRUZ, BEATRIZ GRINSZTEJN - INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS- INI, FIOCRUZ, ANTONIO GUILHERME PACHECO - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA – PROCC, FIOCRUZ
Objetivo: Validar eventos cardiovasculares, infarto agudo do miocárdio (IAM), doença arterial coronariana (DAC), acidente vascular cerebral (AVC), trombose arterial (TA), trombose arterial periférica (DAP) e trombose venosa profunda (TVP), em uma coorte de pacientes infectados pelo HIV atendidos no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro entre janeiro de 2006 e março de 2016.
Método: Os eventos de interesse foram extraídos por profissionais treinados a partir dos registros médicos, para um banco de dados. A comparação foi feita com a avaliação de um especialista, baseada em diretrizes específicas e classificados em 1) confirmado, 2) provável (quando não foi possível confirmá-lo por falta de algum critério) ou 3) não ocorrido. Além disso, o evento pode ter sido reclassificado para outro. Analisamos a proporção de eventos e a estatística kappa de Cohen (K) com intervalos de confiança de 95% (IC95%) como medida de concordância. Análises realizadas no software R versão 3.2.2
Resultados: Foram reportados 146 eventos no período e destes 86 (58,9%) foram confirmados, 27 (18,49%) foram prováveis e 33 (22,6%) não ocorreram. Foram reclassificados 30 eventos (20,54%). A concordância entre a informação no banco de dados e o especialista foi boa para o IAM (K=0.70;IC95%=0,52-0,87), muito boa para AVC (K=0,94;IC95%=0,87-0,99), DAC (K=0,86;IC95%=0,72-0,95) e TA (K=0.85;IC95%=0,57-0,99); moderada para TVP (K=0,47;IC95%=0,27-0,67) e fraca para DAP (K=0,36;IC95%=0,17-0,55).
Conclusões: A análise evidenciou boa concordância, porém não perfeita, entre os parâmetros avaliados e a necessidade de refinar o treinamento, especialmente para TVP e DAOP, a fim de aumentar a confiabilidade dos dados clínico-epidemiológicos.
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