11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17819 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE INFANTIL EM GOIÁS, 2000-2013 VALDIR GERALDO DE PAULA ALBERNAZ - SES-GO, NILZA ALVES MARQUES ALMEIDA - IPTSP-UFG
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da Mortalidade Infantil no Estado de Goiás, 2000 a 2013. Método: Estudo descritivo quantitativo, fontes: Sistema de Informações sobre Mortalidade e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Para análise de tendência, utilizou-se regressão com nível de confiança de 95%, p-valor<0,05%, estimada pelo coeficiente do declive(beta). Resultados: Em 2000, Goiás apresentou TMI de 15,83/1000NV, em 2013, 13,86/1000NV, redução de 12,44% no período. O perfil da mortalidade infantil foi de declínio, beta =-0,218 e p-valor significativo =0,0004. As Regiões de Saúde Central, Entorno Sul, Norte, Oeste II, Pireneus e São Patrício I tiveram medianas das TMI melhores que a do estado, enquanto, Nordeste I e Oeste I maiores taxas e variações. Pós-neonatal reduziu 19,11%, neonatal tardio 10,9%. Neonatal precoce mais estável e 52,67% da TMI em 2013. Óbitos nas 24h tiveram redução e correspondeu a 44,93% desta faixa e 23,67% da TMI em 2013. Aumento da TMI evitável “reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação”, 3,16/1000NV em 2000 e 3,90/1000NV em 2013 (p-valor =0,000035) e redução da “reduzíveis por adequada atenção ao recém-nascido”, em 2000, 3,94/1000NV e 2013, 2,57/1000NV (beta =-0,11911 e p-valor =0,0000416). Conclusão: Embora Goiás tenha alcançado a Meta 4 do ODM em 2005, destaca-se a necessidade de diagnósticos precisos e precoces, melhor qualidade da atenção obstétrica à gestante no pré-natal, parto e puerpério e ao recém-nascido, pois o componente neonatal precoce deteve maior proporção de óbitos com queda não significativa e relação de causa com a prematuridade, hipóxia/anóxia, infecções perinatais e fatores maternos.
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