11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17884 - PREVALÊNCIA DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM CORTADORES DE CANA-DE-AÇÚCAR DO ESTADO DE GOIÁS THAYNARA FERREIRA DE AMORIM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, SHEILA ARAÚJO TELES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, KARLLA ANTONIETA AMORIM CAETANO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, MÁRCIA MARIA DE SOUZA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, MEGMAR APARECIDA DOS SANTOS CARNEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, LUANA ROCHA DA CUNHA ROSA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, DÉBORAH FERREIRA NORONHA DA COSTA ROCHA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, CARLA DE ALMEIDA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, BRUNO CÉSAR TEODORO MARTINS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, TAINÁ ROSA TAVARES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GRAZIELLE ROSA DA COSTA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, MATEUS RODRIGUES SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Objetivo: investigar a prevalência das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em cortadores de cana-de-açúcar manual do estado de Goiás.
Métodos: trata-se de um estudo observacional, de corte transversal realizado no período de agosto a setembro de 2016. A amostra foi composta de 660 indivíduos com mais de 18 anos e que trabalhavam no corte de cana-de-açúcar em Goiás. Todos os participantes foram entrevistados e submetidos à testagem rápida para HIV, sífilis e hepatite B. Considerou-se como variável de desfecho a positividade para as testagens rápidas para HIV e/ou sífilis e/ou hepatite B. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás.
Resultados: do total de participantes, 98,3% (n=644) eram do sexo masculino, 64,8% (n=424) se auto declararam pardos e 40,2% tinham idade entre 30 e 39 anos. A maioria era casado (70,3%), natural do nordeste (78,6%) e 40,7% possuíam 4 ou menos anos de estudo. A prevalência de IST entre os cortadores de cana-de-açúcar foi de 3,2%. Quando questionados sobre a presença de feridas ou corrimentos nos últimos 12 meses, e IST, 3,7%, 2,5% e 12,1% respectivamente, afirmaram estes sintomas e a positividade para IST. Destes 59% (n=70) procuraram assistência à saúde para investigação e/ou tratamento.
Conclusão: os resultados evidenciam alta prevalência de IST em cortadores de cana-de-açúcar quando comparados com trabalhadores da região urbana. Além disso, mesmo diante de sinais e sintomas de IST, observa-se que a busca pelo serviço de saúde é ineficaz, evidenciando a manutenção da cadeia de transmissão das infecções transmissíveis.
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