11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
17969 - PERFIL DA MORTALIDADE DOS ADOLESCENTES DO ESTADO DA BAHIA, NO PERÍODO DE 2000 - 2014 LUCIANA DE FREITAS CARIBÉ - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, ZENAIDE CALAZANS OLIVEIRA - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, CHRISTIANNE SHEILLA LEAL ALMEIDA BARRETO - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, MÁRCIA DE PAULO COSTA MAZZEI - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, VIRGINIA DE SOUZA AGUIAR - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, RENATO QUEIROZ DOS SANTOS JUNIOR - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, GABRIELLA MORAIS DUARTE MIRANDA - DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Objetivo: descrever o perfil da mortalidade dos adolescentes residentes na Bahia, no período de 2000 a 2014. Métodos: realizado estudo descritivo de série temporal das mortes da população de 10 a 19 anos, no período de 2000 a 2014, sendo calculadas as freqüências absolutas e relativas, e realizada sua distribuição temporal e espacial, segundo grupos de causas de morte da CID 10 e características dos adolescentes por sexo, faixa etária, escolaridade e raça/cor. Os dados referentes à população são oriundos das estimativas intercensitárias e censos demográficos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponibilizados no sítio do Departamento de Informática do SUS. Para os óbitos, os dados são provenientes do Sistema de Informação sobre Mortalidade, sob Gestão da Diretoria de Informação em Saúde/SESAB. Para verificar a tendência temporal das séries e sua significância, foi realizada análise de tendência linear. Para tabulação dos dados, elaboração e análise das tabelas, gráficos e mapas, foram utilizados os softwares Tabwin 36b, The R Project for Statistical Computing 3.0.2 e Microsoft Excel 2007. Resultados: a taxa de mortalidade apresentou tendência de aumento, correspondendo a um incremento de 56,7%, ao sair de 55,4/100.000 (2000) para 86,8/100.000 (2014). No ano de 2014, do total de óbitos de adolescentes (2.496), 74,6% foi decorrente das causas externas. Sendo que, para o sexo masculino, de 15 a 19 anos, este percentual foi ainda superior (87,5%). Conclusões: crescimento vertiginoso do risco de morrer por causas externas, acarretando perdas para seus familiares e sociedade, configurando-se num importante problema de saúde pública.
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