11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
18004 - PERFIL DA MORTALIDADE MATERNA POR ECLAMPSIA/PRE-ECLAMPSIA NO PARANÁ ACÁCIA MARIA LOURENÇO FRANCISCO NASR - UFPR, RAFAEL GOMES DITTERICH - UFPR, VIVIANE SERRA MELANDA - SESA, JÚLIA VALÉRIA FERREIRA CORDELLINI - SESA, ANELISE LOPES - UFPR, CECILIA HISSAI YAEGASHI - UFPR, SARA LUCY DE OLIVERIA - UFPR
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico da mortalidade materna por pré-eclâmpsia (PE)/eclâmpsia no Paraná no período de 2012 a 2016. Estabelecer a razão de mortalidade materna (RMM) no estado e nas regionais de saúde, e a distribuição das causas básicas de óbito por PE/eclâmpsia. Metodologia: Estudo quantitativo descritivo com utilização de dados secundários das bases do Sistema de Informação de Mortalidade e Sistema de Informação de Nascidos Vivos, e revisão de literatura. Resultados: Entre 2012 e 2016 foram verificados 49 óbitos por PE/eclâmpsia no estado do Paraná. A RMM por pré-eclâmpsia/eclâmpsia foi de 5,8/100000 nascidos vivos (NV) em 2012 e 9,7/100000NV em 2016 e a regional de saúde com maior razão foi a de Jacarezinho. A principal causa básica de óbito materno foi a pré-eclâmpsia grave, seguida da eclâmpsia na gravidez, sendo 18 e 17 casos, respectivamente. A frequência de óbitos foi maior na raça/cor branca, na faixa etária de 30-39 anos e escolaridade de 8 a 11 anos. Conclusões: Houve um aumento de 40% nos óbitos maternos por eclâmpsia e pré-eclâmpsia no ano de 2016 em relação a 2012 no Paraná. Entre as causas de óbito materno houve predominância da pré-eclâmpsia grave com número muito próximo ao de casos por eclâmpsia na gravidez, em mulheres brancas de 30 a 39 anos e com 8 a 11 anos de escolaridade. A pré-eclâmpsia e a eclâmpsia são umas das complicações mais frequentes na gestação, a assistência pré-natal de qualidade com o reconhecimento e tratamento precoce permite diminuir a morbimortalidade materna e perinatal.
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