11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
18145 - PROPOSTA DE RASTREAMENTO DE PERDA AUDITIVA EM IDOSOS KARINA MARY DE PAIVA - UFSC, RENATA COELHO SCHARLACH - UFSC, ADILES MARCELINO VOICK - UFSC, BRUNO FAVRETO MIRANDA - UFSC, LAÍSA PACHECO HENRIQUE - UFSC, LAURA REGINA FERRONATO - UFSC, RAYANA SILVA ARCENO - UFSC
OBJETIVO: Avaliar a audição de idosos e comparar os resultados de um instrumento de rastreamento de perda auditiva com os resultados da avaliação audiológica. MÉTODO: Participaram da pesquisa idosos frequentadores de grupos de terceira idade. Os idosos responderam um questionário de rastreamento auditivo composto por 17 perguntas fechadas e foram submetidos à avaliação audiológica básica: audiometria tonal liminar, logoaudiometria e imitanciometria. Baseado nos resultados da avaliação, os idosos foram divididos em dois grupos: Grupo Normal (limiares audiométricos menores ou iguais a 25dBNA ou média das frequências de 500, 1000, 2000 e 4000Hz menor ou igual a 25dBNA e, Grupo Alterado (idosos que não se enquadraram no grupo anterior). Com o intuito de buscar associação entre as respostas do questionário e os resultados da avaliação audiológica aplicou-se o teste de Qui quadrado. RESULTADOS: Participaram do estudo 81 idosos com média de idade de 71,07 (7,06) anos, a maioria do sexo feminino (75,31%). A maior parte dos idosos (61,73%) compôs o Grupo Alterado. Observou-se associação estatisticamente significante entre três perguntas e a presença de alteração auditiva: “As pessoas se queixam de que você coloca o volume da televisão muito alto?” (p=0,011); “Você não entende o que os outros estão dizendo e responde de forma inadequada?” (p=0,014); e, “Você acha que escuta, mas não entende?” (p=0,010). CONCLUSÃO: Sugere-se que as questões que apresentaram significância estatística possam compor um instrumento de rastreamento auditivo para detectar idosos com alteração auditiva por Agentes Comunitários de Saúde na Atenção Primária.
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