11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
18149 - USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS POR ESTUDANTES DE MEDICINA DE IFES DE MINAS GERAIS THAYS SANTOS MENDONÇA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI, MATHEUS DE OLIVEIRA ROCHA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI, DENISE ALVES GUIMARÃES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI, CARLOS ALBERTO PEGOLO DA GAMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI, VINÍCIUS SILVA BELO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI, EDUARDO SÉRGIO DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
Objetivos: Estimar a prevalência do uso de substâncias psicoativas por estudantes de Medicina de Instituições Federais do Estado de Minas Gerais, as características de uso e os conhecimentos dos estudantes em relação a estas.
Métodos: Estudo seccional, com utilização de questionário enviado para os estudantes de Medicina por meio do programa “Survey Monkey”. Foram convidados 13 campi de Instituições Federais de ensino para participação no estudo. Dez aceitaram participar. Dos 2736 estudantes que receberam o questionário, 647 devolveram o mesmo devidamente preenchido (23,6%). Executou-se a análise estatística, por meio de medidas descritivas, do teste de qui quadrado e de modelos de regressão logística.
Resultados: O consumo de substâncias psicoativas foi realizado por 79% (n = 511) dos estudantes pesquisados. As substâncias mais utilizadas foram bebidas alcoólicas, cafeína, derivados do tabaco e maconha, respectivamente. Observou-se que os antidepressivos e benzodiazepínicos foram utilizados principalmente por indicação informal de profissionais de saúde, sendo ausente a prescrição e acompanhamento médicos. O consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas foi maior entre estudantes que não possuíam religião e que se consideravam bem informados quanto às consequências do seu uso. Estudantes que moravam com amigos, trabalhavam, consideravam o curso de Medicina fácil ou médio no quesito dificuldade e que relataram conhecer a política de redução de danos realizaram um maior consumo de substâncias ilícitas.
Conclusões: Percebe-se a necessidade de ampliação das discussões acerca da naturalização do consumo de substâncias lícitas, como álcool, tabaco e também dos psicofármacos, visando à diminuição do seu consumo não prescrito.
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