11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações |
18170 - USO DO PRESERVATIVO MASCULINO ENTRE ASSENTADOS RURAIS DE GOIÁS: FATORES ASSOCIADOS E CONHECIMENTO
GRAZIELLE ROSA DA COSTA E SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, KARLLA ANTONIETA AMORIM CAETANO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, SHEILA ARAUJO TELES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, MARCOS ANDRÉ DE MATOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, MÁRCIA MARIA DE SOUZA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, THAYNARA FERREIRA DE AMORIM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, THAYNARA LORRANE SILVA MARTINS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, BRUNA CAMPOS DA SILVA ALVES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, LUANA ROCHA DA CUNHA ROSA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, BRUNA KARLLA PEREIRA PAULINO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Objetivos Estimar a prevalência do uso do preservativo masculino e analisar os fatores associados entre assentados rurais de Goiás, bem como verificar o conhecimento em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Métodos Trata-se de um estudo transversal, realizado de maio a junho de 2011. A amostra constituiu-se de 349 indivíduos que viviam nos assentamentos rurais, localizados na região sudoeste de Goiás. Todos foram entrevistados e considerou-se como variável de desfecho o uso do preservativo masculino nos últimos dozes meses. Realizou-se análise multivariada, modelo de regressão logística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Goiás.
Resultados Do total dos participantes (n=349), mais da metade era do sexo masculino (51,3%), tinha mais de 36 anos de idade (77.4%), casados (77,7%) e a maioria possuía menos de quatro anos de escolaridade (45%). A prevalência do uso do preservativo nos últimos 12 meses foi de 10,9%. Observou-se que a idade (p=0,002; OR=0,15: IC 0,05-0,50) e a condição de estar solteiro (p=0,000; OR=10,63: IC 4,70-24,03) foram associados significativamente ao uso do preservativo. Ao avaliar o conhecimento sobre sinais e sintomas de IST em mulheres e homens, observou-se um baixo relato, (18,9%) e (20,3%) apontaram corrimento genital como sintoma de IST em mulheres e homens respectivamente e somente (12%) e (16%) acreditam que feridas genitais estão relacionadas às IST em mulheres e homens respectivamente.
Conclusão Os resultados mostram a baixa adesão ao uso do preservativo masculino e reforçam a necessidade de ações de educação em saúde para este grupo rural vulnerável.
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