11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
18250 - VIGILÂNCIA DE ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO RIO DE JANEIRO: ANÁLISE DE UM ANO DE IMPLANTAÇÃO PATRÍCIA BARBOSA PEIXOTO DUROVNI - SMS-RJ, MARIANA PUPPIN SOARES - SMS-RJ, VALÉRIA SARACENI - SMS-RJ, BRUNO BAPTISTA CARDOSO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, CARLOS ALVARENGA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, JORGE EDUARDO PIO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, JULIANA DOMÊNICO QUEIROZ - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Objetivos: Descrever os resultados do primeiro ano da investigação de óbitos por tuberculose no Município do Rio de Janeiro.
Métodos: A investigação de óbitos por tuberculose (TB) foi instituída por resolução municipal, com instrumentos de coleta específicos, protocolo de investigação hospitalar, ambulatorial e familiar, prazo de investigação determinado e grupo de trabalho para discussão dos casos e registro de recomendações em sistema de informação próprio (SISTUB). Apresenta-se estudo transversal descritivo, utilizando SISTUB, SIM e SINAN.
Resultados: Em 2016 ocorreram 419 óbitos com causa básica (CB) tuberculose. Com 255 investigações concluídas (61%), houve confirmação da CB em 174 (68%) óbitos. A maioria ocorreu em homens (68%), mediana de idade 58 anos, negros (71%), sem companheira(o) (75%), com baixa escolaridade (45%), em área com cobertura de Saúde da Família (73%), com forma pulmonar (88,5%). Pessoas em situação de rua foram 8% e beneficiários de programa de transferência de renda também 8% dos casos. Dos óbitos confirmados, 42% eram usuários de álcool e 20% de álcool/drogas. A notificação no SINAN foi após o óbito em 20% dos casos.
Conclusões: Obteve-se um percentual significativo de óbitos investigados (61%), o que permitiu conhecer o perfil do doente com maior risco e identificar problemas na avaliação de sintomáticos respiratórios. Não haviam sido notificados no SINAN 55,2% até o óbito sugerindo a fragilidade na captação oportuna dos casos. O grande número de casos descartados (32%) revela o excesso de declaração de tuberculose não confirmada no SIM.
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