11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
18276 - A ATIVIDADE FÍSICA PODE ELIMINAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E MORBIDADES? DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, ANDRÉ DE OLIVEIRA WERNECK - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, DAVID OHARA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, CELIA LANDMANN SZWARCWALD - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, EDILSON SERPELONI CYRINO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Introdução: Além dos efeitos negativos atribuídos à falta de atividade física (AF), o papel independente do comportamento sedentário (CS) na predição de doenças crônicas tem sido evidenciado nos últimos anos. Todavia, a associação combinada de ambos os comportamentos com morbidades específicas não está clara. Objetivo: Verificar se a AF pode eliminar a associação entre o CS e doenças crônicas. Métodos: Este estudo foi realizado com base na Pesquisa Nacional de Saúde/2013 (n=60.202; ≥18 anos). O desfecho principal foi o diagnóstico de ao menos uma das seguintes doenças: hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e doença coronariana. O tempo assistindo televisão foi adotado como indicador de CS (0-2h/d; 2-4h/d; >4h/d). O nível de AF foi obtido subjetivamente com base na prática no lazer (não faz; 1-149min/d; ≥150min/d). A partir das informações de CS e AF, foram criadas nove categorias independentes (referência: 0-2h CS e ≥150 min AF). As variáveis principais e co-variáveis foram coletadas por meio de entrevistas domiciliares. Regressões logísticas, com odds ratio e intervalos de confiança de 95% [OR(IC95%)], foram utilizadas para as análises. Resultados: Maiores OR foram observados no grupo com o pior perfil comportamental [1,59(1,45-1,75)]. Relações graduais entre exposição e desfecho foram mais claramente observadas com relação à AF, contudo, assistir televisão por mais de 4h/d aumentou o OR para o diagnóstico de ao menos uma doença mesmo entre os que reportaram ≥150min/d de AF [1,29(1,11-1,50)]. Conclusão: Praticar mais de 150 min/semana de AF pode atenuar, mas não elimina a associação entre CS e doenças crônicas.
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