11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
18440 - RELATO DE CASOS DA FEBRE AMARELA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2017 ALEXANDRE OTÁVIO CHIEPPE - SES/RJ, MARIO SÉRGIO RIBEIRO - SES/RJ, RITA DE CASSIA VASSOLER GOMES - SES/RJ, PATRICIA SOARES MENEGUETE - SES/RJ, SILVIA CRISTINA DE CARVALHO - SES/RJ, TANIA MOTTA DA ROSA - SES/RJ, CRISTIANE RIBEIRO BARCELLOS - SES/RJ, ANDREA LOPES DE ARAÚJO SANTANA - SES/RJ, GABRIELA FONTE PESSANHA - UFRJ, SHENON BIA BEDIN - SES/RJ, FÁTIMA REGINA MOURA DE AZEVEDO - SES/RJ
Tendo em vista a caracterização da circulação autóctone do vírus da febre amarela (FA) no estado do Rio de Janeiro, este estudo pretendeu descrever a ocorrência da febre amarela desde sua reintrodução e detecção no estado do Rio de janeiro, no ano 2017. MÉTODOS: estudo descritivo e revisão documental sobre casos humanos, epizootias de primatas não humanos e isolamento de vírus em vetor no estado do Rio de Janeiro. RESULTADOS: No Estado do Rio de Janeiro foram notificados 45 casos humanos suspeitos de FA, sendo 23 casos já descartados, 18 casos em investigação e 04 casos confirmados laboratorialmente. Dos 04 casos confirmados laboratorialmente, 02 casos foram importados do estado de Minas Gerais e 02 casos ocorreram no município de Casimiro de Abreu/RJ, sendo que um deles evoluiu para óbito. CONCLUSÃO: Desde a década de 30, aliada a disponibilização da vacina para FA, não houve no Brasil a transmissão da doença em áreas urbanas e a ocorrência de casos em humanos tem sido compatível com o período sazonal da doença, de dezembro a maio. Porém, recentemente epizootias de primatas não humanos (PNH) e casos em humanos foram registradas no estado do Rio de Janeiro, indicando a necessidade de intensificação dos esforços para as ações de vigilância, prevenção e controle da doença. No surto de febre amarela silvestre no estado em 2017, a vacinação e a manutenção da cobertura vacinal foram essenciais para a prevenção da doença.
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