11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
18619 - OS PADRÕES ALIMENTARES “TRADICIONAL” E “NÃO SAUDÁVEL” ESTÃO ASSOCIADOS À ADIPOSIDADE CORPORAL EM CRIANÇAS DE 4 A 7 ANOS SARAH APARECIDA VIEIRA - UFV, POLIANA CRISTINA DE ALMEIDA FONSECA - UFV, CRISTIANA SANTOS ANDREOLI - UFV, NATÁLIA APARECIDA DE SOUZA - UFV, ANDRÉIA QUEIROZ RIBEIRO - UFV, HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF - UFV, PATRÍCIA FELICIANO PEREIRA - UFV, SILVIA ELOIZA PRIORE - UFV, SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI - UFV
Objetivos: Identificar o padrão alimentar de crianças de 4 a 7 anos e associá-lo a diferentes indicadores de adiposidade corporal total e central. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, com 403 crianças pertencentes a uma coorte retrospectiva. Avaliou-se quatro indicadores de adiposidade corporal: o Índice de Massa Corporal (IMC), a relação cintura-estatura (RCE) e os percentuais de gordura corporal total e central (avaliados pelo DEXA). O hábito alimentar das crianças foi avaliado pela identificação dos padrões alimentares, aplicando-se estatística a posteriori, por meio da Análise de Componentes principais (ACP). As variáveis de ajuste foram referentes à prática de aleitamento materno, características sociodemográficas e de estilo de vida. Estimou-se o coeficiente de regressão e o intervalo de confiança por meio da regressão linear, e a significância estatística considerada foi α = 5%. Resultados: Cinco padrões alimentares foram identificados, que explicaram 42,3% da variância dos dados: “Tradicional”, “Não saudável”, “Leite e achocolatado”, “Lanche” e “Saudável”. No modelo múltiplo de regressão linear, observou-se que a maior adesão aos padrões “Tradicional” e “Não saudável” relacionou-se a maiores valores de IMC, RCE, gordura corporal total e central. Conclusão: O presente estudo encontrou associação positiva entre os padrões “Não saudável” e “Tradicional” com indicadores de adiposidade total e central em crianças de 4 a 7 anos, o que indica a necessidade de políticas para melhoria da qualidade dos hábitos alimentares na infância, bem como a implantação na rotina dos serviços de saúde a utilização de indicadores de adiposidade na avaliação de crianças.
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