11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações |
18690 - VÍNCULO COMUNITÁRIO CONTRA A TUBERCULOSE: PROPOSTA PARA FORTALEZA
LAURO MIRANDA DEMENECH - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG, JEANNE CHAUFFOUR - HARVARD T. H. CHAN SCHOOL OF PUBLIC HEALTH - HSPH, TALITA GOMES - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB, LORENA SOUSA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC, PEDRO DA SILVA CAMPANA - INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS, ALEXANDRA L. BELLOWS - HARVARD T. H. CHAN SCHOOL OF PUBLIC HEALTH - HSPH
Objetivo: Proposta de programa de saúde pública para prevenir abandono ao tratamento por pacientes infectados com tuberculose no município de Fortaleza/CE. Método: Este projeto foi desenvolvido no período de janeiro de 2016, como parte do Harvard-Brazil Collaborative Public Health Field Course, sediado em Fortaleza/CE. A equipe multidisciplinar de trabalho sobre tuberculose realizou visitas de campo para coletar informações para o desenvolvimento do projeto. Foram visitadas Unidades Básicas de Saúde, Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará, Hospital São José de doenças infecciosas, Projeto Quatro Varas, Associação de Amparo aos Pacientes com Tuberculose e Secretaria de Vigilância Epidemiológica. Resultados: O projeto “Vinculo Comunitário contra Tuberculose (VC TB)” constitui-se como um programa de base comunitária para pacientes com tuberculose e seus familiares, com o objetivo de reduzir o abandono do tratamento por meio de uma série de esforços direcionados a suporte psicossocial e solidário, educação em saúde, nutrição, transporte e referenciamento aos serviços médicos. Trata-se de encontros semanais, focados nos determinantes sociais de saúde e barreiras socioculturais que pacientes enfrentam quando estão passando pelo tratamento. Desta forma, aumenta-se a adesão e reduz-se o desenvolvimento e propagação das formas resistentes da doença, levando a diminuição do período infeccioso e prevalência da doença nos pacientes. Propõe-se como foco a Regional 1 de Fortaleza (Pirambu) região com maior incidência de tuberculose e de abandono do tratamento. Conclusão: Dessa forma, além de promover qualidade de vida em pacientes, também é possível reduzir a transmissão da doença, a formação de suas formas resistentes e sua propagação.
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