11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
18720 - TUBERCULOSE NAS UNIDADES PRISIONAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2010 -2015. MÔNICA CRISTINA RIBEIRO ALEXANDRE D´AURIA DE LIMA - USP, REGIANE BEZERRA CAMPOS - USP, AMÉLIA NUNES SICSÚ - USP, RARIANNE CARVALHO PERUHYPE - USP, LAÍS MARA CAETANO - USP, LUCIANA DE OLIVEIRA SOUSA - USP, JAQUELINE GARCIA DE ALMEIDA BALLESTERO - USP, RUBIA LAINE DE PAULA ANDRADE - USP, PEDRO FREDEMIR PALHA - USP
Introdução: A tuberculose como doença altamente contagiosa e a superlotação nas unidades prisionais favorecem a alta incidência da doença nessas instituições. Objetivo: Descrever a população privada de liberdade acometida por tuberculose nas unidades prisionais do estado de São Paulo (ESP), no período 2010-2015. Método: Estudo descritivo, de abordagem quantitativa, em que foram utilizados dados oriundos do TBweb. Os dados foram analisados por meio de distribuição de frequência. Resultados: No período de 2010 a 2015 foram notificados 13.489 casos de tuberculose no ESP, destes 97,7% era do sexo masculino. Do total de casos, 79% eram novos, 13,6% era recidiva, 6% retratamento por abandono e 1,2% retratamento por falência. Quanto à forma clínica, 95% era pulmonar, dos quais 60,7% apresentaram exame de baciloscopia positivo. Dentre os casos, 9% eram positivos para o Vírus da Imunodeficiência Adquirida. Com relação ao desfecho, 87,6% apresentaram cura, 6,9% abandono do tratamento, 1,3% falência, 0,5% óbito devido a essa doença e 3,7% outros desfechos. Conclusões: A alta incidência da forma pulmonar em instituições fechadas indica a premência da busca ativa de casos nesse contexto, especialmente pelo fato de que mais da metade dos casos apresentavam baciloscopia positiva. Ademais, as taxas de abandono do tratamento está aquém do preconizado pelo Ministério da Saúde reforçando a necessidade de fortalecimento nas ações voltadas para o fortalecimento da adesão ao tratamento da doença nestas instituições.
|