11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
18992 - SATISFAÇÃO COM A VIDA ENTRE IDOSOS DE BAIXA RENDA RESIDENTES EM ÁREA URBANA: SAÚDE BEAGÁ CAMILA TEIXEIRA VAZ - UFMG, AMANDA PAULA FERNANDES - UFMG, AMANDA CRISTINA SOUZA ANDRADE - UFMG, DÁRIO ALVES DA SILVA COSTA - UFMG, CÉSAR COELHO XAVIER - FASEH, FERNANDO AUGUSTO PROIETTI - FIOCRUZ/MG, AMÉLIA AUGUSTA DE LIMA FRICHE - UFMG, WALESKA TEIXEIRA CAIAFFA - UFMG
Objetivos: Investigar a associação entre a satisfação com a saúde e estilo de vida em idosos residentes em centro urbano, ajustado por características sócio-demográficas. Métodos: Inquérito de saúde de base domiciliar em Belo Horizonte, MG (2008-2009), com amostra de 834 idosos (> 60 anos). A satisfação com a vida, medida por meio da Escala da Escada, desenvolvida por Cantril (1967), consiste em uma escala de 1 a 10, representada esquematicamente por uma escada, em que o degrau mais baixo representa a pior satisfação com a vida e o mais alto a melhor. As respostas foram categorizadas como insatisfeitas (de 1 a 5) e satisfeitas (de 6 a 10). As demais variáveis foram idade, sexo, renda, escolaridade, estado civil, emprego atual, presença de morbidade e atividade física. Estatística descritiva, teste de qui-quadrado e regressão multivariada de Poisson foram utilizados. Resultados: A insatisfação com a vida foi relatada em 18,0%; sendo entre idosos de baixa renda (renda mensal <2 SM) de 26,8% e entre os de alta renda (renda mensal ≥ 2 SM) de 15,5%. A insatisfação com a vida associou-se à inatividade física (RP = 1,72; IC 95%: 1,04 a 2,84) e menor renda (RP = 1,65; IC 95%: 1,12 a 2,42), independentemente do sexo e idade, e não se associou a nenhuma morbidade. Conclusões: A influência da renda sobre a satisfação com a vida pode estar relacionada às iniquidades relativas ao acesso diferenciado a bens materiais, serviços, educação, habitação e exposição a fatores de risco para a saúde.
|