11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19122 - PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS DE ACORDO COM O TEMPO DE TRABALHO EM TURNO LETÍCIA RODRIGUES PEREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, VIRGÍNIA CAPISTRANO FAJARDO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, SILVIA NASCIMENTO DE FREITAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, RAIMUNDO MARQUES DO NASCIMENTO NETO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, FERNANDO LUIZ PEREIRA DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, FAUSTO ALOISIO PEDROSA PIMENTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, WANDEIR WAGNER DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, CÁSSIO ZUMERLE MASIOLI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, GEORGE LUIZ LINS MACHADO COELHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
Objetivo: comparar a associação entre o tempo de exposição ao trabalho em turnos e as alterações antropométricas em trabalhadores de turno uma mineradora da região dos Inconfidentes. Métodos: Estudo transversal realizado com 332 homens adultos. Foram avaliadas as medidas antropométricas estatura, peso, perímetro da cintura (PC), perímetro do quadril (PQ) e perímetro do pescoço (PP). A partir dos dados coletados, foram calculados o índice de massa corporal (IMC), razão cintura-estatura (RCEst), índice de conicidade (IC), índice de adiposidade corporal (IAC), relação cintura-quadril (RCQ) e razão pescoço-estatura (RPEst). E estimadas a gordura corporal total (GCT) e área de gordura visceral (AGV). O tempo de trabalho foi classificado em <15 ou >15 anos. As análises estatísticas foram realizadas no softwares PASW versão 17.0. Para comparação das variáveis categóricas utilizou o teste exato de Fisher ou teste de Qui-quadrado. Considerou-se significância estatística valores de p≤0,05. Resultados: A idade mediana foi de 38 (24-60) anos. Alterações dos indicadores IAC, GV e RPEst se associaram ao tempo de trabalho de turno. Entre aqueles com >15 anos, 31,5% apresentaram IAC normal, no entanto, a prevalência de alteração dos indicadores de gordura central foi de 42,6% (GV) e de 36,6% ((RPEst). Conclusões: A exposição ao trabalho de turnos pode aumentar o risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares e a deposição de gordura central é um fator que pode predispor ou potencializar esse risco. Assim ressalta-se a necessidade do monitoramento dos trabalhadores com maior deposição de gordura central independente da adiposidade corporal total
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