11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19129 - PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM DIABÉTICOS DO TIPO 2 USANDO DIFERENTES CRITÉRIOS DIEGO BASTOS DO NASCIMENTO MARTINS - UECE / IFCE, TATIANA UCHÔA PASSOS - CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO - FIC, CLARICE MARIA ARAÚJO CHAGAS VERGARA - UECE, MARIA ROSIMAR TEIXEIRA MATOS - UECE, HELENA ALVES DE CARVALHO SAMPAIO - UECE, ANTÔNIO AUGUSTO FERREIRA CARIOCA - UNIFOR, SORAIA PINHEIRO MACHADO ARRUDA - UECE, MAYANNE IAMARA SANTOS DE OLIVEIRA PORTO - UECE
Objetivo: Determinar a prevalência de Síndrome Metabólica (SM) em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 utilizando as definições do National Cholesterol Education Program (NCEP-ATPIII), da Federação Internacional de Diabetes (IDF) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) e verificar a concordância entre os mesmos. Método: trata-se de um estudo transversal que envolveu 164 pacientes diabéticos do tipo 2. Foi aplicado um formulário semiestruturado para caracterização dos diabéticos quanto a aspectos demográficos, antropométricos e bioquímicos. Resultados: A prevalência de SM nos pacientes avaliados foi de 93,9% (IC95%[90%;98%]), 87,2% (IC95%[83%;91%]), e 86% (IC95%[82%;90%]) segundo os critérios da OMS, IDF e NCEP-ATPIII, respectivamente. Com relação aos sexos, foi observada maior prevalência de SM em mulheres quando considerados os critérios do NCEP-ATPIII e IDF, diferente do encontrado pela definição da OMS, onde a SM foi mais presente em homens. Quando utilizado o critério do NCEP-ATPIII ou o critério da IDF, em ambos os casos, o critério da OMS foi o que teve melhor concordância, onde 97,2% dos pacientes que foram diagnosticados por esses critérios também preencheram os critérios da OMS. Já quando utilizado o critério da OMS para diagnóstico, o critério do NCEP-ATPIII foi o que teve menor concordância, onde 11% dos pacientes diagnosticados pelo critério da OMS não preencheram os critérios do NCEP-ATPIII, porém ainda considerada boa concordância. Conclusão: Foi observado alta prevalências de SM em pacientes com diabetes do tipo 2. A maior prevalência foi observada quando utilizado o critério da OMS. Uma boa concordância foi observada entre os três diferentes critérios.
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