11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19289 - FATORES SOCIOECONÔMICOS ASSOCIADOS AO CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NA COLÔMBIA NEHA KHANDPUR - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, GUSTAVO CEDIEL - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, DIANA PARRA - UNIVERSIDADE DE WASHINGTON, PATRICIA CONSTANTE JAIME - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, CARLOS AUGUSTO MONTEIRO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Objetivos
Avaliar se o consumo de alimentos ultraprocessados (UPP) na Colômbia varia de acordo com sexo, idade e nivel socioeconômico (NSE).
Métodos
Realizou-se uma análise secundária de dados representativos da população colombiana de 2005. Dados dietéticos de indivíduos entre 2 e 64 anos foram obtidos por meio de um recordatório alimentar de 24 horas. Os itens de consumo foram categorizados em quatro grupos segundo a classificação NOVA. Os pesos individuais das amostras foram aplicados a todas as análises regressão ajustadas a examinar a porcentagem média de calorias da UPP.
Resultados
A idade média da amostra (n = 39.232) foi de 26 anos. Mais de 50% da amostra era do sexo feminino e com baixo SES. A percentagem média de ingestão total de calorias proveniente de UPP foi de 16,7%. A análise multivariada ajustada mostrou que o percentual médio de calorias de UPP foi significativamente maior entre mulheres (16,3% para mulheres e 15,4% para homens, p <0,00) e crianças (20,5% para indivíduos <10 anos e 11,2% para >50 anos, p<0,00). Além disso, indivíduos com NSE mais alto apresentaram maior consumo de UPA quando comparados com aqueles NSE mais baixo (22,1% e 12,8%, respectivamente, p <0,00).
Conclusões
A maior ingestão de UPP foi observada entre crianças e indivíduos com NSE mais alto. Essa tendência pode ser reflexo do alto poder aquisitivo e maior acesso aos UPP e da susceptibilidade à marketing, nesses segmentos da população.
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