11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19313 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL JOYSE MIRELE FIGUEIREDO SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FRANCISCO MARTO LEAL PINHEIRO JÚNIOR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Introdução: A sífilis congênita é um evento de grande impacto para saúde pública, devido seu elevado potencial de morbimortalidade na vida intrauterina, levando a desfechos negativos da gestação em mais de 50% dos casos. O objetivo do trabalho foi identificar o perfil epidemiológico da sífilis congênita no Brasil, com destaque para distribuição entre Unidades Federativas e faixa etária. Métodos: Estudo descritivo utilizando dados secundários disponíveis na base do Sistema de Informações de Agravos de Notificação Compulsória. Foram analisados os dados de todas as internações realizadas no Brasil no ano de 2013 na faixa etária de 15 a 59 anos. Para o cálculo da incidência foi utilizada a estimativa populacional para o ano de 2013 propostas pelo Tribunal de contas da união e disponível no DATASUS. Resultados: Foram registrados 6591 casos de sífilis congênita no Brasil. A taxa de incidência no Brasil foi de 3,27 casos por 100 mil. As maiores taxas foram observadas em Roraima (9,21/100 mil), Mato Grosso do Sul (8,46/100 mil) e Amapá (6,12/100 mil). As raças parda (47%) e branca (30,5%) foram as mais prevalentes. A faixa etária mais acometida foi de 20-39 anos (72%). Entre 15 e 19 anos foi observada uma prevalência de 25,6%. Conclusões: A análise revela uma preocupante situação, principalmente nos estados das regiões mais pobres, como o Norte.
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