11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19319 - TENDÊNCIA TEMPORAL E ESPACIAL DE HOSPITALIZAÇÕES EM IDOSOS RESIDENTES EM UMA ÁREA URBANA REBECCA BARBOSA DE DECCO MONTEIRO MARINHO - UFMG, ANA PAULA ROMANELLI CEOLIN - UFMG, CAMILA TEIXEIRA VAZ - UFMG, MARIA ANGÉLICA SALLES DIAS - UFMG, AMÉLIA AUGUSTA DE LIMA FRICHE - UFMG, WALESKA TEIXEIRA CAIAFFA - UFMG
Objetivo: Descrever a distribuição espacial e temporal do perfil de hospitalização em idosos comparando favelas e cidade formal. Métodos: Estudo de coorte histórico de todas as hospitalizações de 2002 a 2012 comparando idosos (60-79 anos) e muito idosos (≥ 80 anos) residentes em favelas e na área formal da cidade de Belo Horizonte. As causas de hospitalização foram classificadas de acordo com a CID-10. Todas as informações (idade, sexo, causas e endereço) foram obtidas por meio do Sistema de Informação Hospitalar e geocodificadas para realização da análise espacial. Resultados: O número total de hospitalizações foi de 266.484 e 82% de todos os idosos foram residentes da cidade formal. A taxa média de hospitalização entre os idosos e mais idosos residentes na cidade formal foi de 8/100 e 16/100 nas favelas. As causas mais frequentes de hospitalização foram doenças circulatórias, respiratórias e digestivas, neoplasias e lesões por causas externas. As taxas de hospitalização tendem a ser aproximadamente duas vezes maiores entre idosos e mais idosos vivendo em favelas em comparação com aqueles que vivem na cidade formal. Observou-se diminuição da taxa de hospitalização por doenças circulatórias em idosos e muito idosos, independentemente do local de residência. Conclusão: Apesar de uma redução expressiva nas taxas de hospitalização entre idosos e muito idosos, aqueles residentes em vilas e favelas estão mais propensos à internação hospitalar sugerindo que fatores sociais e ambientais podem estar modulando os determinantes relativos às hospitalizações deste grupo, principalmente no que tange às doenças do aparelho circulatório.
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