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Sessão de Poster

11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações

19357 - ANÁLISES PRELIMINARES SOBRE O USO DE CLONAZEPAM (RIVOTRIL ®) NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RAFAELA ZORZANELLI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO, FABÍOLA GIORDANI - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, LUSIELE GUARALDO - INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS, ARNALDO GOMES DE BRITO JUNIOR - FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, GUACIRA MATOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, MÁRCIA GONÇALVES DE OLIVEIRA - AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, RENATA QUINTÃO MENDES MOTA - AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, RENATA DE MORAIS SOUZA - AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, SUELY ROZENFELD - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA


Objetivos. Estimar a prevalência de uso de clonazepam no Estado do Rio de Janeiro e nos Municípios.
Métodos. Trata-se de abordagem ecológica e descritiva para quantificar o consumo de clonazepam pela população do Estado do Rio de Janeiro, entre 2009 a 2013. A fonte de informação foi o Sistema de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC/ANVISA). A Dose Diária Definida (DDD) por dia, por 1000 habitantes foi calculada a partir da definição da OMS, onde foi considerada a população com 18 anos ou mais de idade. Para os cálculos foram consideradas com dose diária 8mg, como preconizado pela OMS e 1mg por ser a dose usada como hipnosedativo, mais comum entre nós.
Resultados. O consumo de clonazepam cresceu cerca de 6 vezes entre 2009 e 2013. O número de DDD aumentou no período de 0,48 para 2,64 DDD por ano, por 1000 habitantes acima de 18 anos. Quanto a distribuição do consumo no Estado em 2013, observa-se ampla variabilidade entre os Municípios, variando de 0,07 a 9,57 DDD por 1000 habitantes acima de 18 anos, em Paraty e Macacu, respectivamente. Ao se empregar na fórmula de cálculo 1mg, os valores aumentam, 0,56 a 76,60 DDD por 1000 habitantes acima de 18 anos. No Estado, paralelamente ao aumento do consumo em miligramas houve aumento do número de farmácias e drogarias incorporadas ao SNGPC, porém, esse último de forma menos pronunciada.
Conclusões. Os dados sugerem que até 2% da população adulta do Estado é usuária de clonazepam, possivelmente como hipnosedativo.


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