11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19417 - USO DO QUESTIONÁRIO PHQ-9 PARA IDENTIFICAR DEPRESSÃO EM FAMILIARES DE PESSOAS HOSPITALIZADAS KÁTIA SANTANA FREITAS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, FELIPE FERREIRA RIBEIRO DE SOUZA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, CAMILLA CATTIUZZE DE JESUS LEITE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, POLLYANA PEREIRA PORTELA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, EDNALDO MAGALHÃES FERREIRA FILHO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, CAMILA OLIVEIRA VALENTE - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, JOSELICE ALMEIDA GOIS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, CAROLINE SANTOS SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
Objetivo: identificar familiares de pessoas internadas em terapia intensiva em risco para desenvolver quadro depressivo.Métodos: estudo transversal, realizado em duas UTIs de hospital geral público da Bahia. Foram entrevistados 190 familiares entre os meses de outubro de 2015 a maio de 2016. Foi utilizado o Questionário sobre a Saúde do Paciente (PHQ-9), instrumento com 9 itens, validado no Brasil para triagem de depressão. A análise foi realizada utilizando-se a estatística descritiva através do software SPSS. Resultado: a maior parte dos pacientes estavam internados por distúrbio neurológico ou pós-operatório (45,9%) e foram considerados graves (estáveis ou instáveis) ou gravíssimos pela equipe da UTI (78,9%). A maior parte dos familiares foi do sexo feminino (71,2%) e tinha parentesco de 1º grau com o paciente internado (90%). A análise dos escores do PHQ mostrou que 71,6% dos familiares tinham algum grau de depressão. Quanto a severidade, 12,6% tinham depressão severa, 35,6% dos familiares tinham depressão moderadamente severa a moderada. Conclusões: verificou-se que a maioria dos familiares de pacientes internados em terapia intensiva tiveram sinais de depressão segundo o PHQ-9, sendo necessária maior atenção para a situação de risco a qual estão expostos. A atenção ao familiar de um paciente internado em uma UTI deve ser reconhecida como um importante cuidado de enfermagem e cujos conhecimentos e habilidades ainda carece de um saber sócio humanístico incorporado ao fazer e ao ser dos profissionais de enfermagem.
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