11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19622 - PREVALÊNCIA DE MÁ OCLUSÃO E FATORES ASSOCIADOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA. NATALIA DE ABREU PEGORARO - UFRGS, FERNANDO NEVES HUGO - UFRGS, JULIANA BALBINOT HILGERT - UFRGS, BEATRIZ CARRICONDE COLVARA - UFRGS, DANIEL FAUSTINO - UFRGS
Objetivo: avaliar a prevalência de má oclusão em crianças nascidas no ano de 2013, acompanhadas por um Serviço de Atenção Primária à Saúde. Métodos: estudo analitico transversal, recorte de um ensaio comunitário randomizado realizado no Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Foram avaliadas 190 crianças, com idade média de 35,4 meses( com idade mínima 16 e máxima 46meses). Quanto a mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior e mordida cruzada anterior. Os dados foram coletados através de exame de oclusão realizado por examinadores calibrados e questionário. Resultados: através dos dados coletados com o questionário, constatou-se que 65,6% das crianças não frequentavam creche ou escola, e que 54,5% receberam aleitamento materno por algum período, sendo que 39% continuavam recebendo. Além disso, 75,4% faziam uso de chupeta. Avaliou-se a prevalência de 50%(n=95) de má oclusão nas crianças examinadas. O maior índice observado foi para a presença de mordida aberta anterior (61,9%). Houve associação estatisticamente significativa entre má oclusão e o tempo de aleitamento materno (p=0,001) e entre má oclusão e o uso de chupeta (p=0,02). Conclusão: Conclui-se que há alta prevalência de má oclusão na população de crianças investigadas, sendo que o tempo de aleitamento materno atua como um fator de proteção para tal condição, enquanto o uso de chupeta está associado como fator predisponente a ocorrência da má oclusão
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