11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações |
19692 - INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO E TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS ENTRE DOCENTES DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA
CAROLINE ALMEIDA DE AZEVEDO - UEFS, MARIANA RABELO GOMES - UFBA, ALINE MACEDO CARVALHO FREITAS - UEFS, TÂNIA MARIA DE ARAÚJO - UEFS
Objetivo: Avaliar a relação entre trabalho intensificado e TMC em docentes de uma universidade pública na Bahia. Métodos: Trata-se de estudo de corte transversal em uma amostra aleatória de docentes de uma universidade pública na Bahia. Utilizou-se questionário padronizado, autoaplicável, composto por nove blocos de questões. Foi estimada a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC), mensurada pelo Self Reporting Questionnare (SRQ-20), e avaliada a sua associação com o trabalho intensificado docente. Para avaliar o trabalho intensificado foi utilizado o modelo de análise fatorial para obter os escores/fatores: Fator I - exigências, demandas e pressões e Fator II - Acúmulo de atividades. Os fatores do trabalho intensificado foram dicotomizados, adotando a mediana como ponte de corte. Empregou-se a análise de regressão logística, considerando-se nível de significância de 5%. Resultados: Dos 423 docentes entrevistados, encontrou-se prevalência global de TMC de 28%. A prevalência de TMC esteve associada ao Fator I (exigências, demandas e pressões do trabalho docente), a não realização de atividades regulares de lazer, ter menos de 8 horas de sono e ter uma qualidade de vida ruim. Conclusão: Observou-se elevada prevalência de TMC entre docentes e associação entre TMC e características do trabalho intensificado descritas no Fator I, onde necessitam de medidas que possam melhorar as condições de saúde dos docentes.
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