11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19722 - LEISHMANIOSE VISCERAL E LEISHMANIOSE TEGUMENTAR: UMA ANÁLISE NO TERRITÓRIO BRASILEIRO DEBORA MARCOLINO SILVA - UNB, ANA IZABEL PASSARELLA TEIXEIRA - UNB, WALTER MASSA RAMALHO - UNB, GUSTAVO ADOLFO SIERRA ROMERO - UNB
O Brasil, um dos países que mais apresenta casos de leishmanioses, têm a sua ocorrência como notificação obrigatória. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar um triênio dessas notificações com técnicas de estatísticas espaciais para identificar aglomerados de novos casos das doenças. Estudo descritivo-analítico da ocorrência de casos de leishmaniose visceral (LV) e leishmaniose tegumentar (LT). Foi calculada, com Microsoft Excel2010, a incidência acumulada (IA) nos anos 2013-2015 por município de residência para o primeiro ano de sintoma de LV e para o ano de diagnóstico de LT, obtidos do SINAN. A população foi estimada pela média das estimativas do IBGE para o período. Com o programa Terraview, o resultado foi plotado na malha cartográfica do IBGE (2015) e as análises do Índice de Moran e LISA por matriz de contiguidade com 99 permutações foram realizadas. Os mapas temáticos indicam que a LT teve maior incidência em municípios do Norte e Centro-oeste, enquanto que a LV em municípios do Nordeste, Sudeste e Centro-oeste. O índice de Moran foi de 0.54 (p=0.01) para a LT e de 0.38 (p=0.01) para a LV. Os mapas de Moran indicam agrupamento dessas ocorrências, com focos de LT no Norte e parte do Centro-oeste e LV no Norte, Nordeste e no estado de Mato Grosso do Sul. Tanto a LV quanto a LT apresentaram associação espacial significativa. Ambas enfermidades apresentaram ampla distribuição de novos casos em território brasileiro, porém com padrões distintos de distribuição geográfica de agrupamentos.
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