11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19878 - QUALIDADE DE VIDA, RELIGIOSIDADE, ESPIRITUALIDADE E CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO LILIANE BRAGA MONTEIRO DOS REIS - CENTRO UNIVERSITARIO DE ANAPOLIS, MARINA CÉSAR MACHADO - UFG, TÚLIO EDUARDO NOGUEIRA - UFG, CLÁUDIO RODRIGUES LELES - UFG, MARIA DO CARMO MATIAS FREIRE - UFG
Objetivo: Analisar a associação entre Qualidade de Vida (QV) e religiosidade/espiritualidade em pacientes com sequelas aparentes de cirurgia oncológica em cabeça e pescoço. Métodos: Estudo transversal em 202 pacientes adultos de um centro de referência no tratamento do câncer no Centro-Oeste brasileiro. Dados psicossociais, demográficos, comportamentais e clínicos foram coletados por meio de entrevistas, exame clínico e prontuários. Os instrumentos para avaliar os aspectos psicossociais foram: Functional Assessment of Cancer Therapy Head and Neck (FACT-HN); Questionário de QV da Universidade de Washington (UW-QOL); Índice de Religiosidade da Universidade Duke (DUREL) e Functional Assessment of Chronic Illness Therapy-Spiritual Well-Being Scale (FACIT-Sp12). Para a análise dos dados foram utilizando testes de comparação de grupos (Qui-quadrado) entre as variáveis dependentes (relacionadas à QV) e independentes (religiosidade, espiritualidade, sociodemográficas e clínicas). A magnitude da associação entre as variáveis dependentes e independentes foi avaliada através das razões de prevalência (RP), utilizando Regressão de Poisson. Resultados: No modelo final da regressão, as variáveis associadas à QV (FACT-HN) alta foram: religiosidade e espiritualidade alta, sexo masculino, tempo de cirurgia igual ou maior a dois anos. As associadas à QV (UW-QOL) alta foram: religiosidade alta, sítios do câncer exceto na cavidade oral e orofaringe, tipos do câncer exceto os espinocelular e basocelular, local da sequela exceto nos terços inferior/cervical e apenas cirurgia como tratamento. Conclusões: Os resultados mostram a existência de associação entre QV, religiosidade e espiritualidade, independente de variáveis sociodemográficas, clínicas e comportamentais.
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