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Sessão de Poster

11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações

19919 - LETALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NOS MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS PARA O SANAR, 2007 A 2015
AMANDA CORREIA PAES ZACARIAS - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES- CPQAM/FIOCRUZ, MILENA LIMA RODRIGUES - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, ARIANNA ARAÚJO FALCÃO ANDRADE E SILVA ALENCAR - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, KÁTIA COUTINHO SAMPAIO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, CAMYLLA VELOSO VALENÇA SAUCHA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, FRANCISCO DUARTE FARIAS BEZERRA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, JOSÉ ALEXANDRE MENEZES DA SILVA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO


Este estudo analisou o comportamento das taxas de letalidade por leishmaniose visceral (LV) nos municípios definidos como prioritários para o Programa de Enfrentamento às Doenças Negligenciadas-SANAR no Estado de Pernambuco no período de 2007 a 2015. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo utilizando informações da base estadual do SINAN. A taxa de letalidade foi calculada através do percentual de óbitos por LV em relação ao número de casos notificados por ano. O indicador foi tomado para cada ano, em cada município, ao longo dos 9 anos supracitados. Também foram aferidas as médias para o período e o percentual de óbitos nos municípios prioritários em relação a todos os óbitos ocorridos por LV no estado. A maior taxa média de letalidade foi observada em Lagoa Grande (15%), dado que chama atenção por se tratar de um município com transmissão esporádica de LV. Com exceção de Petrolina, onde houve letalidade por LV em 5 dos 9 anos considerados, os demais municípios apresentaram óbitos apenas em 1 ou 2 anos nesta sequência temporal. Em geral, a letalidade média nos municípios prioritários esteve abaixo da média do estado. Contudo, a concentração de óbitos nestes municípios representou em média 34% de todos os óbitos registrados por LV em PE, com pico em 2014 quando este número chegou a 75%, dados que corroboram com a escolha destes municípios como prioritários para o Sanar e apontam fragilidades na rede de atenção a este agravo.


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