11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
19939 - TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO E VACINA TRÍPLICE VIRAL: ESTUDO DE CASO-CONTROLE LILIANE MARTA MENDES DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, FERNANDA ALVES MAIA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, MARIA TEREZA CARVALHO ALMEIDA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, STEFFANY LARA NUNES OLIVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, IONARA APARECIDA MENDES CEZAR - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, ERICK DIAS PEREIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, VICTÓRIA SPÍNOLA DUARTE DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, LEILA CRISTINA GONÇALVES CARDOSO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, VICTOR BRUNO DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, LAURA VICUNA SANTOS BANDEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, MARISE FAGUNDES SILVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES
Objetivos: Investigar a associação entre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e a vacina tríplice viral.
Métodos: Realizou-se um estudo de caso-controle constituído por crianças e adolescentes com TEA (caso) e neurotípicos (controle), na proporção de um para quatro. Em ambos os grupos foram excluídos aqueles que apresentaram outras comorbidades e os controles que apresentaram sinais de TEA (n=120). Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário semiestruturado que foi aplicado às mães. Realizou-se análise bivariada com utilização dos testes Qui-Quadrado e Mann-Whitney.
Resultados: Após aplicar os critérios de exclusão, o grupo-caso foi constituído por 248 crianças/adolescentes e o grupo-controle por 886. Os grupos foram semelhantes em relação à média de idade (p=0,398), distribuição da faixa etária (p= 0,305), classe social (p=0,320), e tipo de escola que frequentavam (p=0,561). O sexo masculino foi predominante no grupo caso (81,0%), mas não no grupo-controle (51% masculino e 49% feminino). A maioria das crianças/adolescentes do grupo caso (96,4%) e do grupo controle (96,8%) recebeu a vacina tríplice viral (p=0,383). Após a aplicação da vacina, os grupos foram semelhantes em relação à presença de febre (p=0,073), mas não quanto à presença de comportamentos atípicos, com maior proporção para as crianças/adolescentes com TEA (p=0,000). As alterações relatadas com diferença estatística foram sonolência (p=0,031) e interrupção da fala (p=0,000).
Conclusões: Não foi observada associação entre a vacina tríplice viral e o TEA. Entretanto, a perda da fala e sonolência foram comportamentos atípicos, observados após a vacina, com maior frequência em crianças com TEA.
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