11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
20454 - PRÉ-NATAL E PARTO DE NASCIDOS VIVOS DE MÃES ESTRANGEIRAS EM MATO GROSSO ANGÉLICA FÁTIMA BONATTI - UFMT, DELMA RIANE REBOUÇAS BATISTA - UFMT, SILVIA ANGELA GUGELMIN - UFMT, KERLY LOURENÇO BORGES - UFMT, ANA PAULA MURARO - UFMT
Objetivo: Analisar as características do acompanhamento pré-natal e parto realizado pelas gestantes estrangeiras residentes em Mato Grosso. Método: Estudo transversal de base secundária, com análise de registros de nascimento do SINASC em Mato Grosso entre 2013 e 2015, de crianças brasileiras, filhos de mães brasileiras e de mães de estrangeiras. Foram avaliadas variáveis relativas à identificação do recém-nascido, dados maternos e gestação e parto. Resultado: foram registrados 167.820 nascidos vivos no estado no período avaliado, 765 de filhos de mães estrangeiras (0,50%), sendo Bolívia (n= 396; 0,2%), Paraguai (n=139; 0,08%) e Haiti (n=139; 0,08%) os principais países de origem. As mães de nacionalidade estrangeira apresentaram menor escolaridade que as mães brasileiras. Quanto ao acompanhamento pré-natal, foi menor a proporção de mães estrangeiras que iniciaram o pré-natal até o terceiro mês de gestação, quando comparadas às brasileiras (69,8% vs 79,8%, p-valor <0,01) e que tiveram pelo menos 6 consultas pré-natais (59,3% vs 80,7%, p-valor <0,01). A prevalência de nascimentos pré-termo foi maior entre mães estrangeiras (15,6%) quando comparadas às brasileiras (10,9%, p-valor<0,01). A proporção de partos vaginais foi maior entre as mães estrangeiras, quando comparadas às brasileiras (52,5% vs 39,1%, p-valor <0,01). Conclusões: Os resultados deste estudo mostram que alguns indicadores importantes se distanciaram do preconizado pela OMS entre mães de estrangeiras, como o início do acompanhamento e o número de consultas pré-natais.
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