11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
20682 - TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO INDÍGENA EM MATO GROSSO ENTRE 2011 A 2015 DÉBORA APARECIDA DA SILVA SANTOS - UFMT, LETÍCIA SILVEIRA GOULART - UFMT, RICARDO ALVES DE OLINDA - UEPB, LILIAM CARLA VIEIRA GIMENES SILVA - UFMT, ANA LÚCIA ALVES MARQUES - UFMT
Objetivo: Realizar um estudo de série temporal dos casos notificados de tuberculose em indígenas em Mato Grosso (MT). Método: Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo com fonte de dados secundários de todos os casos de tuberculose em indígenas, notificados no o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), MT entre 2011 a 2015. Na análise de dados foram utilizadas técnicas de análise de séries temporais e seus respectivos modelos, sendo que os modelos auto regressivos integrados e de médias móveis (ARIMA) mostraram-se eficientes. Adotaram-se critérios de escolha de modelos, como Critério de Informação de Akaike Corrigido (AICc) e o Erro Quadrático Médio de Previsão, procedendo-se com a previsão dos casos para os próximos anos. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 54226316.1.0000.5541). Resultados: Foram notificados 609 casos entre 2011 (n=77) e 2015 (n=247), tendo 2015 a maior prevalência (n=247;40,46%) e 2012 a menor (n=68;11,16%). Outubro (n=94;15,55%) e janeiro (n=27;4,43%) apresentaram maior e menor número de casos respectivamente. No teste de Dickey-Fuller, não rejeita-se a hipótese nula de não-estacionariedade, ou seja, a série não é estacionária (p-valor=0,630) e no teste de Mann-Kendall as observações da série possuem tendência monotônica no tempo (p-valor=0,001). Para 2017 e 2018 a tendência é o aumento do número de casos. Conclusões: Com o aumento de prevalência dos casos de tuberculose em indígenas no Estado, faz-se necessário intensificar estratégias de prevenção, controle, diagnóstico precoce e tratamento adequado, além da vigilância dos contatos pelas equipes interdisciplinares, considerando a vulnerabilidade deste grupo específico.
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