11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
20755 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS -VACINAÇÃO NO MUNICÍPÍO DA BAHIA HELEN INGRID VIEIRA BARRETO - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA - DIRETORIA DE ATENÇÃO BÁSICA, CAMILA GOMES DE SOUZA ANDRADE - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, MARCELA ALMEIDA MUHANA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR- VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, HELENA CRISTINA ALVES VIEIRA LIMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR- VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, DOIANE LEMOS SOUZA - SUBCOORDENADORA DE CONTROLE DE DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS DA SECRETARIA DE SAÚDE DE SALVADOR
Objetivou-se descrever o perfil epidemiológico dos eventos adversos pós-vacinação no município do estado Bahia, entre 2014 e 2015. MÉTODOS: Foi realizado estudo de serie de casos, utilizando dados secundários do Sistema de Vigilância dos Eventos Adversos Pós Vacinação (EAPV) do município. Analisou-se segundo as características demográfica, temporal e espacial e os cálculos das varáveis contínuas e frequências/proporções. RESULTADOS: Entre 2014 e 2015 foram notificados 158 casos de EAPV, sendo que 67% das notificações ocorreram em 2014. Em relação a distribuição espacial, as localidades com maior número de casos correspondiam aos territórios mais populoso. Os achados evidenciaram que os EAPV ocorrem com maior frequência nas faixas etárias <1 ano e 20-59 anos, com destaque para as vacinas de VIP, VOP e Influenza. O tipo de classificação de eventos responsáveis pela maior parte das notificações foram os EAPV, quando comparado com os erros de imunização, relacionados em sua maioria (78%) a vacinação de rotina. Além disso, o intervalo entre a notificação e encerramento dos casos variou de 5 dias – 37,8 meses, com a mediana de 120 dias. Os resultados indicam a necessidade constante de monitoramento do processo de trabalho das salas de vacina pela gestão municipal/estadual, bem como ações de educação permanente para as equipes de vacinação a fim de prevenir os riscos aos usuários.
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