11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
20940 - SÍFILIS CONGÊNITA E DESIGUALDADES EM SAÚDE – EPIDEMIOLOGIA COMO INSTRUMENTO PARA ANÁLISE MILENA ALVES DE CARVALHO COSTA - FESP, PATRÍCIA ALVES DE MENDONÇA CAVALCANTE - EBSERH HDT-UFT, DANIELLE ROSA EVANGELISTA - UFT
O objetivo foi identificar a distribuição dos casos de sífilis congênita - SC e suas características, no Tocantins, considerando o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM de 2010 e o Índice Gini - IG. A SC constitui um problema de saúde pública: é evitável e de tratamento eficaz, porém, seu controle continua um desafio. Estudo descritivo, com dados do SINAN e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA para IDHM e IG, com variáveis: total de casos, escolaridade materna, realização de PN e diagnóstico de sífilis materna, nos anos de 2010 e 2016. IDHM, conforme valor do índice alcançado em 2010 de 0 a 1: muito baixo, baixo, médio, alto e muito alto. O IG, mede o grau de concentração de renda: os municípios foram classificados em menor desigualdade (0) ou maior desigualdade (1). Dos 139 municípios, 12% apresentaram IDHM alto, e 18,6% baixo. Quanto ao IG, dos municípios com mais baixo IDHM, 03 se destacam pela desigualdade na distribuição de renda relativamente alta (entre 0,7 e 1), e apresentaram casos de SC onde a mãe teve diagnóstico de sífilis no parto, idade < 20 anos e baixa escolaridade. Dentre os com maior IDHM, 1 teve o pior IG (0,71) e IDH (0,76) e registrou 12 casos em 2016, contra 01 em 2010. O município com pior IDHM é o que possui pior IG, e apenas 2 casos de SC, de mãe com < 20 anos. 36% das gestantes tiveram diagnóstico no parto, apesar de 90% terem realizado PN.
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