11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações |
21006 - PREVALÊNCIA DOS PARTOS NA POPULAÇÃO INDÍGENA EM SANTA CATARINA
FRANCIELLI GIRARDI - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNISINOS, RS, BRASIL., MAITON BERNARDELLI - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNISINOS, RS, BRASIL, PAULA BRUSTOLIN XAVIER - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, UNISINOS, RS, BRASIL E DEPARTAMENTO CIÊNCIAS DA VIDA - UNOESC- SC-BRASIL
Objetivo: Identificar a prevalência dos tipos de partos na população indígena realizados no estado de Santa Catarina. Métodos: Trata-se de estudo transversal descritivo, utilizando dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) dos anos 2010 a 2014 do Estado de Santa Catarina disponíveis na base eletrônica do DATASUS. Foi utilizado para análise estatística descritiva, através do programa Microsoft Office Excel 2010. Resultados: No período pesquisado foram registrados 443.971 nascimentos, destes, 1.216 da raça indígena. Ainda que a proporção de nascimentos seja baixa (0,3%) é uma população que merece atenção nos serviços de saúde pública. O número médio de partos realizados no período foi de 243,2 (dp 44,53) ano. Em relação ao número de consultas pré-natal foi identificado que a maioria das parturientes indígenas realizaram de 4 a 6 consultas (41,03%). Analisou-se a faixa etária das mulheres indígenas, que deram a luz à seus filhos, sendo que entre 20 a 24 anos (30,50%) foi a maior prevalência. Foram realizados em média 74,2 partos/ano (Dp 15,85). Em relação ao tipo de parto, 45,18% foram cesarianas e, 57,40% partos naturais. Observou-se que a maioria das parturientes (98,76%) gestava um único bebe. Conclusão: Estes dados apontam que a prática do parto natural nessas mães predominou em relação às cesarianas.
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