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Sessão de Poster Dialogado

09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Saúde cardiovascular

16405 - TENDÊNCIA DA MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO EM SANTA CATARINA
CAMILA THAÍS ADAM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, DANIELLE SOARES ROCHA VIEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, JAMIL CHEREM SCHNEIDER - INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE SANTA CATARINA E UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA, DULCINÉIA GHIZONI SCHNEIDER - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, IONE JAYCE CEOLA SCHNEIDER - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA


Objetivo: Analisar a tendência temporal de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, doenças isquêmicas do coração e doenças cerebrovasculares em Santa Catarina (SC).
Métodos: Estudo ecológico de séries temporais, realizado a partir dos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade com óbitos dos residentes de SC, entre 1980 e 2012. As causas de óbito de 1980 a 1995 utilizaram a CID-9 e as de 1996 a 2012, a CID-10. Foram calculadas as taxas de mortalidade padronizadas por idade padrão mundial, apresentadas por 100 mil habitantes. Realizou-se o cálculo da média centrada em cinco pontos para diminuir a oscilação dos coeficientes obtidos e a regressão linear segmentada para estimar tendências de mortalidade para cada causa.
Resultados: No período de estudo, ocorreram 248.299 óbitos, 51% em mulheres. Todas as causas apresentaram reduções significativas na taxa de mortalidade. Por doenças do aparelho circulatório, a taxa de mortalidade inicial era 256 óbitos por 100 mil habitantes e no final, 145 óbitos por 100 mil habitantes, representando redução de 2% (IC95%:-2,4;-1,5) ao ano. Para as doenças isquêmicas, houve redução de 1,3% (IC95%:-1,8;-0,9) ao ano, passando de 69 para 48 óbitos por 100 mil habitantes. Em relação às doenças cerebrovasculares, a taxa de mortalidade passou de 91 para 41 óbitos por 100 mil habitantes, com redução de 2,8% (IC95%:-3,2;-2,4) ao ano.
Conclusão: Houve progressiva redução de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, doenças cardíacas isquêmicas e cerebrovasculares. No entanto, apesar dessa redução, altas taxas de mortalidade ainda são observadas para essas doenças.


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