09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Saúde cardiovascular |
17344 - SIMULTANEIDADE DE RISCO CARDIOVASCULAR EM ADULTOS: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE, 2013 ROBERTA HIRSCHMANN - UFPEL – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. PELOTAS, RS - BRASIL, THAIS MARTINS DA SILVA - UFPEL – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. PELOTAS, RS - BRASIL, BÁRBARA HIRSCHMANN - UFPEL – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. PELOTAS, RS - BRASIL, ANA PAULA GOMES - UFPEL – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. PELOTAS, RS - BRASIL, HELEN GONÇALVES - UFPEL – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. PELOTAS, RS - BRASIL
Objetivos
Avaliar a prevalência e os fatores associados à simultaneidade de risco cardiovascular entre adultos residentes nas cinco macrorregiões do Brasil.
Métodos
Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde, de 2013. Foram considerados como fatores de risco cardiovascular (FRCV): hipertensão arterial (pressão arterial sistólica ≥140mmHg e/ou diastólica ≥90mmHg), hipercolesterolemia (diagnóstico autorreferido), comportamento sedentário (hábito de assistir televisão≥3horas/dia), tabagismo atual, excesso de peso (IMC≥25kg/m²), consumo inadequado de frutas (<5 dias/semana) e de verduras/legumes (<5 dias/semana). A simultaneidade de FRCV foi avaliada por meio de um escore, categorizado em 0,1,2 ou ≥3 FRCV. Para avaliar os fatores associados -sexo, idade e índice econômico nacional (IEN)- à simultaneidade de FRCV foi utilizada regressão logística multinomial, considerando o fator de ponderação.
Resultados
Dos 59.402 adultos avaliados, 45,3% apresentaram três ou mais FRCV, sendo os mais frequentes o consumo inadequado de frutas (58,7%), seguido do excesso de peso (56,8%) e consumo inadequado de verduras/legumes (45,5%). A chance de apresentar três ou mais FRCV foi maior em homens (OR:1,87 IC95%:1,73;2,03) e naqueles com 50 a 59 anos (OR:2,98 IC95%: 2,62; 3,40). O aumento de um ponto no IEN reduziu 27% a chance de apresentar três ou mais FRCV (OR:0,73 IC95%:0,72;0,74).
Conclusões
A alta prevalência da simultaneidade dos FRCV em adultos brasileiros denota a importância de políticas públicas e ações educativas voltadas ao estímulo à prática de atividade física, alimentação saudável, controle da pressão arterial e redução do peso corporal de maneira a prevenir ou minimizar os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
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