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Sessão de Poster Dialogado

09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Epidemiologia nutricional 2

17162 - TENDÊNCIA DAS DESIGUALDADES NO DÉFICIT DE ALTURA/IDADE EM PAÍSES DE RENDA MÉDIA E BAIXA
INÁCIO CROCHEMORE MOHNSAM DA SILVA - CENTRO INTERNACIONAL DE EQUIDADE EM SAÚDE. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, BRASIL, GIOVANNY V. FRANÇA - (CENTRO INTERNACIONAL DE EQUIDADE EM SAÚDE. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, ALUISIO J.D. BARROS - CENTRO INTERNACIONAL DE EQUIDADE EM SAÚDE. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, LILIANA CARVAJAL - UNIDADE DE ANÁLISE DE DADOS, UNICEF, USA, AGBESSI AMOUZOU - UNIDADE DE ANÁLISE DE DADOS, UNICEF, USA, JULIA KRASEVEC - UNIDADE DE ANÁLISES DE DADOS, UNICEF, USA, CESAR G. VICTORA - CENTRO INTERNACIONAL DE EQUIDADE EM SAÚDE. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS


Objetivo: Analisar as tendências temporais da prevalência e de desigualdades socioeconômicas do déficit de altura/idade em países de renda média e baixa.
Métodos:A prevalência de déficits de altura/idade em crianças menores de 5 anos (abaixo de -2DP de acordo com a curva de crescimento da OMS) foi analisada em 217 inquéritos com representatividade nacional em 67 países de renda média e baixa entre 1993 e 2014. As prevalências foram estratificadas por quintis de riqueza. Tendências temporais foram estimadas por modelos de regressão linear multinível comparando os 40% mais pobres com os 60% mais ricos, separadamente para países de renda baixa, média-baixa e média-alta. Medidas sumárias de desigualdade (Slope Index of Inequality –SII e concentration index –CIX) também foram analisadas.
Resultados: As prevalências estimadas de déficit de altura/idade em 1993 foram de 47,6% em países de renda baixa, 38,4% em renda média-baixa e 21.7% em renda média-alta, com declínio anual de 0,6, 0,7 e 0,5 pontos percentuais/ano, respectivamente. Nos países de renda baixa e média-baixa, não houve diferenças significativas nas taxas de declínio entre pobres e ricos. No entanto, em países de renda média-alta o declínio nos 40% mais pobres foi mais acentuado do que entre os 60% mais ricos: -0,7(EP=0,10) vs. -0,3(EP=0,06) pontos percentuais/ano. Analisando todos os países, o SII diminuiu 0,2 pontos percentuais/ano, enquanto o CIX aumentou 0,1 pontos percentuais/ano.
Conclusão: A prevalência de déficit de altura/idade diminui ao longo do período analisado. No entanto, a desigualdade socioeconômica permaneceu constante em países de renda baixa e média-baixa.


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