10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Epidemiologia da tuberculose e da hanseníase |
17080 - CONTROLE DA TUBERCULOSE EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS: ESTUDO OPERACIONAL
LAURA TERENCIANI CAMPOY - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, TIEMI ARAKAWA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, GABRIELA TAVARES MAGNABOSCO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, LÍVIA MARIA LOPES - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, RUBIA LAINE DE PAULA ANDRADE - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MARIA EUGÊNIA FIRMINO BRUNELLO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, NANCI MICHELE SAITA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, ALINE APARECIDA MONROE - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, TEREZA CRISTINA SCATENA VILLA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Objetivo: Analisar indicadores operacionais do controle da tuberculose (TB) em pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) no Estado de São Paulo (ESP). Métodos: Estudo descritivo quantitativo, realizado com dados do TB-WEB, considerando os casos novos de TB em PVHA residentes no ESP no ano de 2014. Na análise dos dados, calcularam-se indicadores operacionais (proporção de casos com confirmação bacteriológica para TB, proporção de comunicantes examinados, proporção de tratamento diretamente observado (TDO) indicado e efetivado) e de desfecho do tratamento da TB (proporção de cura, abandono e óbito). Resultados: Identificou-se um total de 1331 casos novos de TB entre PVHA no ESP em 2014, residentes em 199 municípios, dos quais 99 (49,7%) apresentaram apenas um caso novo de TB com HIV. Em relação ao desfecho dos casos, a taxa de cura foi 58,2%, abandono 16,4% e óbito 22,4%. Quanto ao tipo de tratamento, 55,7% possuíam indicação do TDO, no entanto destes, a efetivação alcançou 38,1%. A cura entre os que efetivaram o TDO foi 95,0%, enquanto que nos casos em tratamento auto administrado foi 49,7%. Houve registro de confirmação bacteriológica para a TB em 68,2% dos casos pulmonares/mistos e 28,5% dos extrapulmonares. A proporção de comunicantes examinados foi de 54,8% para o ESP. Conclusões: O estudo apontou a necessidade de melhora na efetivação do TDO em casos de TB coinfectados com HIV/aids no ESP, considerando a baixa taxa de cura dos indivíduos. Também é imprescindível intensificar ações de controle de comunicantes no intuito de identificar oportunamente os casos de TB na comunidade.
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