10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Epidemiologia da tuberculose e da hanseníase |
17119 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NOVOS DE HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS EM CAMPANHA NO RN PAULO ROBERTO DA NÓBREGA COSTA - SESAP-RN, IÊDA MARIA DE OLIVEIRA SILVA - SESAP-RN, WILKA CARLA MARTINS DA SILVA - SESAP-RN, DÉBORA GURGEL COSTA - SMS NATAL, MARIA PERPÉTUA PEREIRA SALES - SESAP-RN, JOSEFA NIVAN DE OLIVEIRA COSTA - SESAP-RN, MARIA CRISTINA AMADOR - SESAP-RN, MARÍLIA SÉFORA DE OLIVEIRA FURTADO - SESAP-RN, XIMENYA GLAUCE DA CUNHA FREIRE LOPES - SESAP-RN, MARIA DE LIMA ALVES - SESAP-RN
Objetivo: analisar o perfil epidemiológico dos casos novos diagnosticados em campanha de busca ativa de hanseníase nos escolares de 5 a 14 anos em 2015. Métodos: identificaram-se suspeitos dermatológicos e foram encaminhados para diagnóstico. Os dados foram obtidos do FormSUS e da base estadual do SINAN sendo tabelados no TabWin32 e analisados no Excel. Foram estudados dados gerais, notificação individual, dados clínicos, complementares e o acompanhamento dos casos. Resultados: 14 municípios participaram da campanha em 290 escolas, nas quais 45.848 escolares receberam ficha de autoimagem e examinaram-se 14.576 suspeitos para diagnóstico da doença (78,4% de meta atingida). Foram encontrados 24 casos novos em menores de 15 anos, confirmados por equipe de referência. 16 do sexo feminino (66,7%) e 8 do sexo masculino (33,35%). Os 24 tiveram classificação operacional paucibacilar (PB), sendo 17 de forma clínica indeterminada (70,8%) e 7, tuberculoide (29,2%). No campo baciloscopia, a maioria foi ignorada (70,8%) e 29,2% não realizada. Quanto ao grau de incapacidade física, 22 foram grau zero (92%) e 2, não avaliados (8%). 98 contatos foram registrados e desses, 64 foram examinados (65,3%), sendo 2 casos novos diagnosticados entre os examinados. 50% dos casos foram notificados por unidades básicas de saúde e outros 50% em centros clínicos. Conclusão: assim, todas as crianças diagnosticadas apresentaram baixa carga bacilar (100% de classificação operacional PB) e predominância de formas clínicas iniciais da doença, com grau zero de incapacidades físicas. A ação exemplificou a cadeia de transmissão ativa por haver casos novos diagnosticados em menores de 15 anos.
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